quarta-feira, 21 de maio de 2014

A cidade unificada que não esquece a divisão









Berlim, a cidade unificada desde 1990, cultua a unificação sem esquecer da divisão e suas torturantes - e tortuosas - consequências.
Vestígios do muro de Berlim, que veio abaixo à base de marretadas populares, estão em vários pontos da cidade.
Um deles é a East Side Gallery, a maior exposição de arte ao ar livre do mundo, situada na Muhlenstrasse, ao longo das margens do rio Spree.
Nada menos de 1.316 metros do lado leste do antigo muro de Berlim, preservado da demolição, transformaram-se na plataforma onde artistas de vários países expuseram suas percepções sobre o mundo, a política, as ideologias, a divisão, a unificação, as perspectivas e as consequências depois que um dos maiores símbolos da ditadura comunista veio abaixo.
As fotos acima, feitas pelo poster no último, mostram algumas das mais de 100 pinturas que podem ser vistas na East Side Gallery.
Mas a verdadeira memória, digamos assim, do muro está bem no cruzamento das ruas Bernauer Strasse com a Brunnenstrasse.
Trata-se do Memorial do Muro de Berlim, que lembra essa barbárie e suas vítimas. Que não foram poucas, vale dizer.
Nos 28 anos em que se manteve de pé, o muro, ou melhor, a tentativa de transpô-lo provocou a morte a 80 pessoas identificadas. Mais de 100 ficaram feridas em decorrência de tentativas de fuga e milhares foram aprisionadas.
Na Estação Bernauer do Metrô, que fica bem próximo ao memorial, também estão expostas, em grandes painéis, várias fotos mostrando tentativas de fuga de berlinenses que tentavam transpor o muro.
Abaixo, nas fotos do Espaço Aberto, algumas imagens do Memorial do Muro de Berlim.





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