terça-feira, 1 de abril de 2014
Há efusões entre petistas, apesar da aliança aprovada
Ente os petistas que integram tendências favoráveis à candidatura própria ao governo do Pará nas eleições de outubro, parte deles está vivendo momentos de efusão.
Sim, é certo que o encontro estadual, realizado no último sábado, selou a aliança com o PMDB, que indicará Helder Barbalho para concorrer ao governo, em dobradinha com o petista Paulo Rocha, que vai disputar o Senado, se sua candidatura, é claro, não vier a ser barrada já no nascedouro pelo TRE.
Mas a questão que interessa a vários integrantes das tendências que viam na candidatura própria a alternativa mais viável para o PT não é propriamente a vitória dos segmentos que pregaram a celebração da aliança já no primeiro turno.
O mais relevante, para esse segmento, foi a representatividade que os favoráveis à candidatura própria tiveram durante o Encontro.
É que os defensores da dobradinha com o PMDB apostavam numa, digamos assim, goleada. Mas não foi o que se viu.
A proposta de lançar um nome do próprio PT para disputar o governo teve o apoio de 30% dos presentes ao encontro estadual da legenda. Isso parece pouca coisa. Mas não é. E não é mesmo.
Por quê?
Por que no Processo de Eleições Diretas, o chamado PED, que definiu os novos dirigentes estaduais do partido, o grupo que apoia a candidatura própria ficou com 20% dos votos. E agora, na deliberação que apontou a chapa que vai disputar o governo do Estado, houve um aumento de 10 pontos percentuais em favor dessa tese.
Mas é certo que, se de um lado, o grupo de oposição à aliança com o PMDB vive momentos de efusão diante dos resultados apontados no encontro estadual, de outro lado fica no ar aquela dúvida: e esses 30%, vão fazer corpo mole na campanha que vem por aí?
Sabe-se lá.
Mas é bom ficar de olho.
Desde algum tempo a militância petista já não é mais a mesma. Parece que abriram o olho! Esse negócio do pessoal de cima mandar e o pessoal de baixo correr prá rua acabou.
ResponderExcluirFicaram iguais aos demais partidos: pagou, vamos à luta! E nisso não importa convicção, serve qualquer um. (a minha secretária adora época de campanha, pede até dispensa para balançar bandeira pro PT, PMDB, P qualquer coisa).
Neste caso eu acho é pouco! Quem em sã consciência poderia imaginar uma aliança dessa a alguns anos atrás?
Por que tanta surpresa? Afinal, qual a diferença entre PT e PMDB?
ResponderExcluirVamos parar de fazer de conta que existe diferença "ética". Qualé mané?!
Ei senho blogueiro, na hora de bater a chapa o índice daqueles que preferiam a candidatura p´ropria chegou a 40% e não 30% como vc mencionou. Veja o total de delegados presentes, que não chegou aos 400. 100 disseram não ao entreguismo. Um avanço de percentual significativo, que na hora do pega pra valer do voto esse percentual de militantes vai ser muito mais em prol do voto nulo. É esperar e marcar.
ResponderExcluirQuem Viver verá. vem mudança de candidato por ai. Todo castigo pra Tolo é pouco(quem manda ter 3% nas pesquisas e a "outra" ter 19% em ambas as pesquisas de Gov e Senado rs).
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