A violência nossa de todos os dias, o dia todo.
Avenida Governador José Malcher com travessa 14
de Março, bem perto do tempo da Assembleia de Deus, por volta das 15h de ontem.
Estagiário de instituição federal, de 19 anos,
desce do ônibus.
Tão logo sai, é abordado por um elemento na
faixa dos 40 anos.
O cara encosta no rapaz e anuncia o assalto. Para
não deixar dúvidas, mostra-lhe o revólver metido na calça, mas encoberto pela
camisa.
O larápio fala aos sussurros.
Ninguém, nas imediações, escuta nada. Mas o
jovem, assustadíssimo, escuta bem.
- O teu celular é de linha ou é de chip? – pergunta
o bandido.
- É de linha.
- Me passa – diz o assaltante.
Com o celular nas mãos, o ladrão também quer
dinheiro.
O estagiário desembolsa tudo o que tinha na
ocasião: R$ 15,00.
Feito isso, o bandido manda que o rapaz rasgue do local, advertindo-o de que não
deve exibir a menor aparência de que acabara de ser assaltado.
Pronto.
Acabou mais um roubo.
Em plena luz do dia.
Em área central da cidade.
Em meio a um montão de gente.
O estagiário preferiu não registrar a
ocorrência.
Registrando-a ou não, é apenas mais um.
Mais um a entrar para o número de vítimas da
violência.
É mais um que, tendo sido assaltado, não vai nem
constar das estatísticas, porque não registrou a ocorrência na polícia.
É assim.
Não deveria ser.
Mas é.
Infelizmente é.
Esse assaltante com aparência de 40 anos, deve ser novato no crime. Pelas estatísticas a maioria deles não chega aos 30, é só olhar nas cadeias e presídios.
ResponderExcluirVivemos uma guerra civil, que vai piorar durante a Copa. As cidades sedes serão mais bem protegidas e os bandidos migrarão para as outras que sobraram. Belém está na mira, com certeza.
Só uma dúvida, poster (desculpe a ignorância). Para o larápio, qual a diferença entre ser de linha ou não?
ResponderExcluirA Segurança Pública, está absolutamente falida, graças a incompetência do secretario de segurança publica luis Fernandes.
ResponderExcluirAmigo, a coisa está tão bagunçada, que o Delegado Geral Rilmar Firmino, que foi protagonista de um grande escândalo, já está de volta ao cargo. Assim, é fácil entender essa situação de descalabro na segurança publica.
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