terça-feira, 12 de novembro de 2013

Milton Zimmer e Zé Geraldo vão ao 2º turno no PT

Vejam só como são as coisas.
As pesquisas de boca de urna no PT são sempre surpreendentes.
Nesse aspecto, são iguaizinhas às aferições de instituto de pesquisa, que os derrotados - todos eles, independentemente de colorações partidárias - sempre abjetam.
Pois é.
Até a última sexta-feira, vários petistas sopravam ao Espaço Aberto suas convicções de que, em condições normais de temperatura e pressão, Marquinho Oliveira e Milton Zimmer disputariam o segundo nas eleições internas para escolher os novos quadros dirigentes do PT no Estado.
Em que se baseavam as previsões dos petistas?
Baseavam-se no cacife, digamos assim, de cada um dos candidatos em suas interferências em favor da tropa de militantes petistas que se encontravam inadimplentes e precisavam, por esse motivo, regularizar suas situações para poder votar.
Para quem não sabe, militantes petistas, em sua grande e esmagadora maioria, esperam o processo de eleições diretas (PED) para quitar mensalidades em atraso. E a dinheirama desse atraso todo não é pequena, meus caros. Realmente não é.
Nessas ocasiões, temos uma espécie de xepa companheira, em que centenas de inadimplentes recebem todas as facilidades do mundo para quitarem suas dívidas, habilitando-se, com isso, a votar nos candidatos que aspiraram à presidência do partido.
Pois é.
Abertas as urnas, comprovou-se que as previsões foram por águas abaixo.
É que o segundo turno, a menos que surjam novas surpresas, deverá ser disputado entre o deputado estadual Milton Zimmer e o deputado federal Zé Geraldo.
Até ontem, no início da noite, 116 das 180 urnas já estavam com os votos computados, totalizando 15.461 (89,2%) dos 29.583 votantes.
Milton Zimmer somava 4.042 votos e Zé Geraldo, 3.622. Marquinho Oliveira, membro da Diretoria Nacional do PT pelo Pará, contabilizava 3.588 e o deputado federal Cláudio Puty, 2.097 votos. Bira Rodrigues apresentou votação inexpressiva.

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