O Observatório chegou a essa conclusão após analisar a infraestrutura dos 15 grandes centros urbanos do País. A RMB recebeu a classificação “muito ruim”, com Índice de Bem-Estar Urbano (Ibeu) igual a 0,251 (varia entre zero e um e quanto mais próximo de um, melhor é o bem-estar urbano; quanto mais próximo de zero, pior é o bem-estar urbano). Pelo ranking, a RMB tem cinco das dez piores cidades, sendo Marituba a pior do País.
O melhor Ibeu do País foi apontado na Região Metropolitana de Campinas (SP), cujo índice foi de 0,873. Em seguida aparece a RM de Florianópolis (0,754), Curitiba (0,721) e Goiânia (0,720). Nas últimas posições, acima da RMB, aparecem Manaus (0,395) e Recife (0,443). Para chegar ao resultado em relação à capital paraense, o Ibeu considerou aspectos como fornecimento de energia, iluminação pública, coleta de lixo, mobilidade e infraestrutura urbana, e condições ambientais e habitacionais.CLIQUE AQUI PARA LER A ÍNTEGRA DO ESTUDO
O trabalho do Observatório destaca que as regiões metropolitanas do Sul, Sudeste e Centro-Oeste mostram resultados melhores, apesar de as metrópoles Rio de Janeiro e São Paulo apresentarem desempenho inferior ao verificado no conjunto das regiões metropolitanas.
"O indicador de condições habitacionais mostra que Belém, Fortaleza, São Paulo e Salvador,
nesta ordem, são as regiões metropolitanas com os piores resultados, em 2001, e as únicas
que ficam abaixo da média das regiões metropolitanas brasileiras. Por outro lado, a região
metropolitana de Curitiba é a que apresenta o melhor desempenho nesse indicador, seguida
de Porto Alegre e Brasília", afirma o trabalho.
O Observatório ressalta que, embora a RMB "apresente o pior desempenho no índice geral, para o
ano de 2001, no indicador de mobilidade urbana é a região metropolitana que apresenta o
melhor resultado, o que indica que seu bem-estar urbano fica comprometido por decorrências
do atendimento de serviços coletivo e pelas condições habitacionais. Por outro lado, as regiões
metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo foram as que apresentaram o pior
desempenho quando se avaliou a mobilidade urbana, o que demonstra que nos grandes
centros urbanos a mobilidade espacial tem se colocado como um dos grandes desafios ao
bem-estar urbano."
Vamos agradecer esse presente a todos aqueles que governaram Belém e o Estado do Pará nos últimos 40 anos, porque não tiveram a capacidade (intelectual e moral) de fazer daqui em local bom de se viver.
ResponderExcluirEm especial, gostaria de agradecer à classe política, sempre tão atuante quando se trata de nepotismo, patrimonialismo, empreguismo e demais "ismos" que ajudam a afundar um povo, uma nação.
Viva o que ainda resta de Belém...., valendo lembrar que um político despreparado é tão ou mais nocivo que um político bandido.
E a mais chocante constatação é a que a própria população não tem na mais infima atitude mudar este quadro que assola a capital paraense....é aquela velha história, Belém se tornou um celeiro para empresários de outros estados, associados a poucos locais para se tornar apenas um balcão de negócios, não proporcionando de fato melhorias para a cidade como um todo,investimentos pauperrimos em infra estrutura se ligam diretamente à falta de emprego (logo aumento da ocio, marginalidade), turismo entregue a um bando de zé ninguém que mal organizam suas vidas....é triste constatar isso sendo um fruto daqui, que não se acomoda e vê consternado os rumos que esta cidade está tomando!
ResponderExcluirO primeiro anônimo só esqueceu de homenagear também a todos nós que elegemos tais governantes.
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