Na última sexta-feira à noite, já não houve aulas na área do Colégio Moderno alugada à Maurício de Nassau, faculdade que ocupa cerca de 15 salas para abrigar alunos de seus cursos de pós-graduação nas áreas de Administração e Finanças, Jurídica, Saúde, Tecnologia e Educação.
A suspensão das atividades era resultado de decisão judicial proferida um dia antes. Conforme divulgado com exclusividade pelo Espaço Aberto no final da tarde de quinta-feira, em postagem sob o título Juiz manda faculdade sair das instalações do Moderno, o titular da 5ª Vara Cível da Comarca de Belém, Ernane Ribeiro Malato, determinou que a Faculdade Maurício de Nassau desocupe, no prazo de 15 dias, desocupe as instalações do Colégio Moderno, no bairro de Nazaré, ao mesmo tempo em que autorizou o arrombamento do prédio e o uso de força policial, caso se manifeste alguma resistência à determinação. Em caso de desobediência à ordem judicial, o magistrado fixou multa diária de R$ 3 mil.
E nem foi preciso o uso de força policial. A direção da Maurício de Nassau avaliou que, neste primeiro momento, o mais prudente seria suspender as aulas. Muito provavelmente, no entanto, a faculdade deverá interpor recurso perante o Tribunal de Justiça do Estado, para derrubar a liminar judicial.
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A decisão do juiz Ernane Malato atendeu a um pedido de antecipação de tutela formula pela Universidade da Amazônia (Unama) contra o Colégio Moderno, alegando ser a locadora das instalações ora ocupadas pela Faculdade Maurício de Nassau.
Segundo a Unama, há 26 anos que ali funcionam cursos de pós-graduação. No mesmo prédio, também funcionaram cursos de graduação, escritórios técnicos e outros seguimentos acadêmicos. A Unama acusou de má-fé a Sociedade Civil Colégio Moderno ao local suas instalações à Maurício de Nassau, já que não haveria como manter pacificamente duas instituições no mesmo prédio onde as atividades convergem para o mesmo objetivo, o que colocaria em risco as atividades e o perfil da demandada.
Fissuras
A demanda judicial expõe publicamente as fissuras na convivência societárias entre os controlados da Unama e da Socidade Civil Colégio Moderno. Com um detalhe: donos do Moderno também são, eles próprios, integrantes do grupo que controla a Universidade da Amazônia.
A Faculdade Maurício de Nassau, com sede em Recife (PE), funciona desde 2003. Em dez anos, desponta como uma das instituições de ensino que mais crescem no Brasil, possuindo campi em 11 cidades das regiões Norte e Nordeste do país.
No final do ano passado, o MEC (Ministério da Educação), através da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, autorizou a mudança de denominação da Fauni (Faculdade Universo) para Faculdade Maurício de Nassau de Belém (FMN de Belém).
A mudança após a incorporação da faculdade paraense pelo grupo Ser Educacional, mantenedor da Faculdade Maurício de Nassau. O Grupo Ser Educacional é composto pelas Faculdades Maurício de Nassau, Joaquim Nabuco, FABAC (Faculdade Maurício de Nassau), Escola Técnica Joaquim Nabuco, BJ Colégio e Curso, Bureau Jurídico, BJ Feiras e Congressos, Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau e Instituto Ser Educacional.
Simplesmente, é uma organização predatória. Sai de sua sede, tumultuando as comunidades que ataca. Ainda bem que ainda não decidiram atacar o Nazaré, o Santa Rosa e tantos outros Colégio de Belém. Por enquanto estão atacando as universidades e faculdades. Não devem é se colocar como "chapeuzinho vermelho" quando são, em verdade, lobos famintos e malvados.
ResponderExcluirEi anônimo, tá com inveja?
ResponderExcluirInveja de que? De uma faculdadezinha que vem ocupar o nosso colégio? De uns meninos que vem ocupar o espaço dos nossos antigos professores? Por favor, não venha até aqui pra nos ofender, moço.
ResponderExcluirSaudades da profa. Marlene, Prof. Vaz e Profa. Etiane.
Se não for inveja, não sei o que é.
ResponderExcluirÉ tristeza. Só quem é da família modernista sabe o que é isso. Não temos inveja de oportunistas.
ResponderExcluirPredatória por que? Atacar por que? Por que gera emprego aqui e não em Recife? Acaso o moderno tem o monopólio da educação aqui no Estado? Espero que venham pra cá muitas outras, a fim de gerar mais riqueza nesta cidade...
ResponderExcluirPelo que soube, não adianta criar emprego e não paga o salário em dia, nem paga impostos. Se cuidem, sabidinhos, porque em Belém não dá para comprar todos os fiscais, ain da mais neste ano que a PMB está sem dinheiro, pelo abandono do Duciomar.
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