E então?
O que poderá fazer o Congresso, esse bondoso, esse magnânimo, esse gigante institucional despertado para servir o povo, pelo povo e para o povo, o que poderá, enfim, fazer o Congresso para que a Transamazônica vire uma estrada?
Olhem só essas fotos.
São recentes.
Recentíssimas.
Foram mandados ao Espaço Aberto por leitores que estiveram na região do Alto Tapajós na semana passada.
Vejam, meu caros, se isso é uma estrada.
Ao longo da dita estrada foram encontradas mais de 10 pontes "fora do eixo" - como se lia nas placas. São pontes que estão prontas, mas desalinhadas em relação à pista - se é que isso, claro, pode ser chamada de pista.
Pensem vocês em milhares de pessoas que dependem dessa estrada para se locomover.
Pensem em agricultores que, tempos de inverno brabo, como são os invernos amazônicos, não têm como escoar a produção.
Depois de pensarem em tudo isso, pensem nas ruas, nos seus clamores, nas suas indignações e revoltas contra tudo e todos.
Se pensaram, vocês vão entender que as ruas têm razão.
Só têm.
Ah esta terra ainda vai cumprir seu ideal. (Chico)
ResponderExcluirAntes governavam para 1/3 da população.
ResponderExcluirAgora, já se vão dez anos de gobierno cumpanheru que governa para todos.
Palavras da presidente.
E ainda não sobrou tempo para consertar estradas?
E ainda não sobrou dinheiro pra isso?
Ah, sei, não é obra de Copa.
É muita desfaçatez.
A Transamazônica, é uma transa bem brasileira. Ela é bem mais que um projeto interminável de estrada; ela é uma indústria de dinheiro, de produção também interminável. Ela corresponde, no Norte, à secas no Nordeste: caso se resolva, a torneira de dinheiro pode fechar, e os ratos que se alimentam dela não podem ficar sem essa fonte.
ResponderExcluirSó uma pequena correção essa não é a Transamazônica e sim a Br 163 entre Ruropolis e Santarém
ResponderExcluirA BR 163 E´A TRANSAMAZÕNICA QUE VAI DE SANTARÉM A CUIABA-MA, PASSANDO POR RUROPOLIS E ITAITUBA. Jaime
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