segunda-feira, 13 de maio de 2013

PSDB e PMDB puxam a corda. Puxam cada vez mais.


Não foram poucos - muito pelo contrário - os que anteviam na solenidade no Hangar, na última sexta-feira, uma espécie de anteato da campanha eleitoral do próximo ano.
O que a maioria não imaginava é que o evento, como o que reuniu três ministros, o governador Simão Jatene e representantes de vários partidos, além de dezenas de prefeitos, ensejasse a alguns circunstantes elevarem o tom dos discursos ao nível do tom a que chegaram os pronunciamentos.
As intervenções do presidente da Federação dos Municípios do Pará, Helder Barbalho, aspirante quase - mas quase mesmo - declarado ao governo do Estado, e as reações do governador tucano deixaram claro, muito claro, que o rompimento entre PMDB e PSDB é questão de meses.
"Ou é questão de alguns dias", soprou ao Espaço Aberto um tucano que se inclui entre os que torcem para que o rompimento se concretize logo.
Do lado do PMDB, a percepção é a mesma: o rompimento é iminente, mas alguns consideram que o melhor momento não é agora, não é já.
Entre alguns peemedebistas, a ideia é fazer com que o governo puxe a corda de tal maneira que ao partido só reste esperar uma oportunidade, decorrente do fato mais banal possível, para rompê-la e pular fora.
Um cenário que pode oferecer essa oportunidade é agora, com essa tentativa de instaurar uma CPI do Detran, para apurar eventos que comprometeriam o senador Mário Couto (PSDB).
A CPI, apostam muitos tucanos, se encaminha para ser uma espécie de travessia do Rubicão tanto para PMDB como PSDB.
Os dois sabem que a empreitada é de alto risco para a aliança que, muito embora precariamente, ainda os une.
Como ninguém é ingênuo, tucanos e peemedebistas, se insistirem em propor CPI que os investigará mutuamente, estarão começando a atravessar o Rubicão certos de que, na outra margem, encontraram os elos partidos e as alianças esfaceladas.

2 comentários:

  1. Paulo, penso que o povo não é bobô, pois votar em quem passou 8 anos comandando Ananindeua e não inaugurou 5 obras, mesmo sendo turbinado com verbas federais e estaduais não pode enganar o resto do povo do Pará. O Governador Jatene deveria a muito ter rompido com estes "aliados" que só querem cargos
    para barbalizar com o dinheiro publico e ainda fazer campanha contra este mesmo Governo. Fora estes fariseus!

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  2. A sorte de Jatene é a fraqueza da oposição, pois a verdade é que seu governo até agora foi pífio. O PT pra variar se engalfinha, até a DS vai ter dois candidatos a deputado federal, confiando no aumento da bancada federal do Pará : Ana Júlia e Puty. Comenta-se que com a ex-governadora já estão o deputado Edilson Moura, a ex-vereadora de Belém Milene e os ex-secretários André Farias, Marcílio Monteiro, Edilson Rodrigues, Carlos Botelho, José Raimundo, Jose Júlio, Suely Oliveira (também ex-vereadora) e a maioria da DS, Puty contaria com apoio somente entre os participantes do governo anterior de Maurílio Monteiro e do ex-vereador Marquinho. Será que dá pra eleger os dois ?

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