sexta-feira, 1 de março de 2013

Comunicação é vital para abertura da Justiça, diz ministra


A ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça, considera que a atuação das assessorias de comunicação representa um passo essencial para que o Poder Judiciário se torne mais transparente, mais próximo da população e se liberte de práticas antigas, que o tornaram conhecido com um poder fechado e resistente a mudanças.
"Vamos pôr fim à cultura do biombo, do escondido, das cavernas", disse a ministra, durante palestra que proferiu na última terça-feira (27), em Brasília, durante o Encontro Nacional de Comunicação do Poder Judiciário, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Ela abordou questões sobre a Imprensa e o Poder Judiciário, nestes tempos em que as redes sociais, sobretudo Twitter e Facebook, assumem importância fundamental na divulgação de informações e opiniões de milhões de pessoas.
Eliana Calmon entende que o Judiciário, quanto mais transparente se fizer, automaticamente desestimulará a Imprensa a perseguir o "furo de reportagem", que normalmente só mostra as mazelas do Poder Judiciário. "No dia em que nós tivermos mais transparência em todos os nossos atos, acaba essa conversa", disse a magistrada.
Para a ministra, os assessores de Imprensa precisam travar internamente, com seus superiores, também uma relação de transparência, para fazê-los entender que os erros precisam ser reconhecidos, para evitar que perdurem e sejam divulgados com grande repercussão na Imprensa.
Vejam, acima, um vídeo com os melhores momentos da palestra. A edição é do repórter aqui do Espaço Aberto, que esteve presente ao evento.

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