Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), esse gigante da transparência que aspira a ser presidente da Câmara dos Deputados, outra coisa não faz, desde que se proclamou candidato, senão a explicar o inexplicável: a utilização de parte da ajuda de custo que recebe - dinheiro público, portanto - para pagar a locação de carros junto a uma empresa-fantasma.
O interessante foi a reação de Sua Excelência, quando provocado uma das vezes sobre o assunto:
"Você acha que eu cuido disso?", disse o futuro presidente da Câmara, considerando o caso um deslize, digamos assim, menor, desprezível, que não merece nem sequer ser considerado por um personagem como ele, aspirante a um cargo que o colocará na condição de ninguém menos que o terceiro na escala sucessória do país.
Pois é.
É justamente por se ver na condição de quem responde a questões menores como essa e a outras maiores, como o processo em que réu perante o Supremo Tribunal Federal, que Henrique Eduardo Alves, em respeito não a ele mesmo, mas à instituição que representa, já deveria ter desistido de ser presidente.
Mas quem disse?
Estamos no Brasil.
E quem quiser, ora bolas, que se mude pra Pasárgada, onde será amigo do rei.
Eu já me mudei.
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