Jefferson Lima tem se soltado mais, digamos assim, durante debates como o de ontem, na Rádio O LIBERAL/CBN Belém.
Foi mais radialista do que candidato.
Como radialista experiente e polêmico, pode até disseminar entre expressivos contingentes do eleitorado a certeza de que, muito embora tenha crescido nas pesquisas, não irá ao segundo turno. Mas satisfaz boa parte dos eleitores por dizer o que muitos gostariam de dizer.
Como nunca se meteu em política, o candidato do PP pode bater no peito e dizer que nunca cometeu os erros e nem tampouco mantém os vícios dos políticos profissas, tradicionais, escolados.
Esse discurso, ao contrário do que muitos imaginam, pode até não ter apelo entre certos segmentos sociais que se mostram menos férteis ao vendedores de ilusões.
Mas o mesmo discurso é capaz de pegar - ou sensibilizar, se quiserem - entre eleitores que se mostram insatisfeitos ou não contemplados pelos profissas, ou melhor, pelos políticos profissionais.
Então, é assim: olho vivo em Jefferson Lima.
Ele pode crescer mais.
Ou pelo menos um pouco mais.
Novo Wlad?
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