quarta-feira, 19 de setembro de 2012
O que ele disse
"Todo e qualquer governo tem deslizes. Só não estou de acordo com a satanização do PT e do presidente Lula. Entre a cópia mal feita que está sendo julgada hoje no Supremo, prefiro ficar com a original feita com mais competência pelo PSDB.
[...]
"O mensalão de Minas deu origem a esse esquema criminoso que está sendo julgado. Alunos mal aplicados do PT foram tentar repetir o modelo profissional do PSDB e do PFL."
Jorge Viana (na foto), senador do PT (AC), no contra-ataque depois de reportagem de "Veja" atribuindo ao ex-carequinha Marcos Valério a acusação de que o ex-presidente Lula foi, verdadeira, o "chefe" do esquema do mensalão.
Sempre na mentira, hein cumpanheru?
ResponderExcluir"Alunos mal aplicados do pt"?
Com toda a montanha de zilhões e zilhões surrupiadas?
A tucanada é flanelinha perto disso.
E mais, onde ficou a moral e a ética "disquerda" tão cantada do partido puro, cadê?
O Collor foi um "santo" perto dessa gente do PT.
ResponderExcluirHouvesse sido o governo do PSDB o mais limpo e mais honrado de toda a nossa história republicana, naturalmente, o Sr. Fernando Henrique Cardoso manteria silêncio sobre os seus sucessores. Não lhe caberia censurá-los, nem elogiá-los, deixando o juízo à transparência dos fatos.
ResponderExcluirQuando alguém despreza a inteligência alheia, e é o que faz o ex-presidente, infirma a própria inteligência. Em nenhum governo houve tão rápido enriquecimento de agentes públicos, quanto no seu. Tudo se fez de forma asséptica, com cuidadoso planejamento legal, para que os brilhantes rapazes da equipe econômica saíssem por uma porta – a das instituições públicas – e entrassem pela outra – a do sistema financeiro e das empresas privatizadas, ganhando milhões neste movimento. É provável que, em nenhum dos casos, houvesse infração às leis, ajustadas previamente ao programa, a partir do governo Collor. Pode ter sido “legal”, mas contrariou todas as regras morais e feriu profundamente o mandamento ético.
É claro que sempre há descuidos, como houve o do “adjutório” ao banqueiro Cacciola. Cacciola, que pôde fugir para a Itália, foi laçado pelas circunstâncias e acabou indo para a prisão. Os outros implicados, diretores do Banco Central, apesar de condenados, respondem em liberdade. O dinheiro desapareceu no vórtice da crise.
Nenhum chefe de Estado, antes dele – e, até agora – nem depois dele, violou a Constituição a fim de reeleger-se, mediante o suborno de parlamentares com favorecimentos e, de acordo com as denúncias conhecidas, dinheiro vivo. A emenda da reeleição já se encontra na História como um dos momentos mais constrangedores da vida republicana.
Em entrevista a um portal da internet, há alguns meses, Fernando Henrique se referiu ao Ministro Gilmar Mendes – que ele nomeou – como “corajoso”. Não lhe pode ser negada a mesma coragem. A coragem, por exemplo, de se referir aos fatos lamentáveis da Ação 470, em julgamento pelo STF, como se referiu, esquecendo-se de que homens de seu partido se encontram sob suspeita de atos semelhantes. O publicitário Marcos Valério, é o que se sabe, sempre agiu com neutralidade partidária. Em lugar do ataque a Lula e ao PT, seria melhor a Fernando Henrique e a turma do PSDB um ato de contrição.
No julgamento dos pósteros, Lula, com todos os seus acertos, erros e defeitos, será lembrado como o sertanejo que entrou para a História, arrombando-a com o próprio peito, como fazem os pobres. E Fernando Henrique será lembrado como o “intelectual” arrogante, que chamou o seu próprio povo de caipira, e os aposentados de vagabundos. Ele, sim, é até hoje fascinado com os estrangeiros, embasbacado com Paris e Boston, frustrado por não ter nascido no Marais do século 18, nem na Nova Inglaterra.
Essas "defesas" em favor do Lula e do PT são verdadeiras "confissões de culpa" ou "testemunhos de acusação"...
ResponderExcluirPensem e façam seus entendimentos. A verdade é que para que se alcançasse a democracia muitas pessoas se empenharam e muitas outras até violentamente perseguidas e mortas!
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