quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Mutirão é alternativa para superar morosidade da Justiça


Do leitor Kenneth Fleming, sobre a postagem Moradores da zona rural conseguem benefícios:

De ser parabenizada a iniciativa da Justiça Federal. Infelizmente nossas leis processuais, somadas à excessiva morosidade dos juízes e do Judiciário, de modo geral, levam a que os processos demorem décadas para o julgamento final, além de mais alguns anos para o recebimento das quantias, em geral via precatório, outro absurdo engendrado por governos inadimplentes e incompetentes, que , mesmo devedores, se negam a pagar o que devem.
E tudo isso com o beneplácito do STF, que jamais afastou qualquer governador de Estado pelo descumprimento no pagamento de precatórios, e também do Congresso Nacional, que endossou a reforma do famigerado art. 100 da Constituição da República.
O que acho mais interessante nisso tudo, é que as "diferenças salariais atrasadas" de Suas Excelências, todas elas são pagas administrativamente, em módicas parcelas de R$ 70 mil a R$ 100 mil reais mensais. Vejam o recente caso do TJ-SP, revelado meses atras pelo CNJ.
Por que eles não precisam entrar com o pedido judicial, como todos os servidores do Executivo, por exemplo, que penam anos a fio para receber via precatório ou via "restos a pagar", que são pagos após 5-8 anos, sem qualquer correção e juros?
De qualquer maneira, louvável a iniciativa da Justiça Federal no Pará, que procura abreviar a agonia de milhares de cidadãos, a maioria pobre.
Mas não se olvide que a sociedade precisa lutar por um Judiciário mais ágil, mais eficiente e atuante(lembram da semana TQQ?). Por um Judiciário que não paralise suas atividades já na quarta-feira, quando o feriado é somente na 6ª. Por um Judiciário que, em geral, interrompe suas atividades por quase 1(hum) mês no final do ano e depois ainda concede mais um mês de férias aos juizes e serventuários.
É por isso que a coisa não anda!

Um comentário:

  1. RAPAZ, ISSO NÃO É NADA COMPARANDO COM A GREVE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, QUE SUBMETE OS ALUNOS A UMA ESDRÚXULA SITUAÇÃO DE ESPERA, TENDO COMO PANO DE FUNDO UMA INSATISFAÇÃO SALARIAL.
    PIOR É NÃO VER O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL FAZER ALGUMA COISA, COMO VERIFICAR, POR EXEMPLO, SE O PONTO FOI CORTADO. É, CORTADO, PORQUE FICAR DE BOBA EM CASA GANHANDO RECURSO PÚBLICO PRA MIM TEM UM NOME: PILANTRAGEM.
    E NEM ME VENHAM COM ESSE PAPO DE QUE É PARA O BEM DA INSTITUIÇÃO, PORQUE NÃO COLA. NÃO SOU BOBO E NEM TENHO TAL VOCAÇÃO.
    DEPOIS VÃO REPOR AULAS COMO? A CULHA, CERTAMENTE.
    SOCORRO MINISTÉRIO PÚBLICO, SOCORRO!

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