Brigadistas convocados pela Vale ainda tentavam, ontem, controlar o incêndio que se alastra em larga extensão da Floresta Nacional de Carajás (na foto), uma área de conservação ambiental situada no sul do Pará.
Como o Espaço Aberto informou, o incêndio começou na quinta-feira da semana passada e, até agora, a empresa se mantém em silêncio sobre o assunto, bem como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra a Floresta Nacional de Carajás, que tem com cerca de 400 mil hectares e atualmente está cedida à Vale.
Fontes estimam que a área onde a floresta está sendo queimada tenha em torno de 400 hectares. O incêndio ocorre com maior concentração numa área chamada barragem do Geladinho. Como o fogo começou a avançar para áreas mais elevadas, que dificultam o acesso dos brigadistas, a Vale tenta deslocar para o local um helicóptero, para aspergir água sobre os locais onde as chamas são mais intensas.
Conforme o blog já informou, a hipótese mais provável para a deflagração do fogo
foram os procedimentos utilizados por uma empresa contratada pela Eletronorte para prestar serviços de limpeza no entorno do linhão que passa na região.
Presume-se que, para acelerar o trabalho, foi ateado fogo numa área da floresta. O clima seco, agravado pela escassez de chuvas na região, fez com que o foguinho virasse um fogão de proporções inesperadas.
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