"Uma decisão judicial isentando de sanção o aborto de fetos anencéfalos, ao arrepio da legislação existente, além de discutível do ponto de vista científico, abriria as portas para a interrupção de gestações de inúmeros embriões que sofrem ou viriam sofrer outras doenças genéticas ou adquiridas que de algum modo levariam ao encurtamento de sua vida intra ou extra-uterina."
Ricardo Lewandowski (na foto), ministro do Supremo Tribunal Federal, contrário à liberação do aborto de feto anencéfalo.
"Não é escolha fácil. É escolha trágica. Sempre é escolha do possível dentro de uma situação extremamente difícil. Por isso, acho que todas as opções são de dor. Exatamente fundado na dignidade da vida neste caso acho que esta interrupção não é criminalizável."
Cármen Lúcia, ministra do Supremo, favorável à liberação do aborto de feto anencéfalo.
Que decepção, Lewandowsky. É a religião influindo na lei ao arrepio da lei.
ResponderExcluirOrlando
E qual a diferença no desrrespeito? O esquecimento ? a substituição das polêmicas? Após o nascimento da criança, os tribunais superiores entendem que uma criança pode ser estuprada caso já tenha vida sexual ativa. Então por que tanta preocupação? Nossos doutores estão sempre a serviço (sínico) do cidadão e da humanidade de sua tecnica juridica.
ResponderExcluir(eduardo)
Acho que a questão aqui é outra.
ResponderExcluirO aborto de fetos anencéfalos é, hoje, crime. E, até onde eu sei, não cabe ao STF alterar o código penal! Essa tarefa cabe ao Congresso! Caminhamos para o fim da democracia no dia em que o judiciário decide legislar...
ps: sou favorável ao aborto de anencéfalos, mas sou mais favorável ao respeito às instituições democráticas. Vamos mudar, mas do jeito certo, democraticamente.
Dignidade da vida matando? A fala dessa ministra é uma piada.
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