sexta-feira, 16 de março de 2012

O PR: transparência exemplar, até quando é fisiológico

Esse PR, o Partido da República, vamos e convenhamos.
O PR é o partido mais transparente da República.
Sem brincadeira.
O PR debandou do governo.
Agora é oposição – pelo menos no Senado.
O que pretende o PR?
Cargos.
Cargos e mais cargos.
O PR, através de seu clone no governo, o Ministério dos Transportes, já esteve no epicentro de denúncias de corrupção, que levaram a então presidente Dilma a usar aquela famosa frase, dirigindo-se a alguns personagens do setor que estavam naquele momento com ela:

"Esse ministério está descontrolado. Vocês inadministráveis e estão inviabilizando o meu governo. Vocês precisam de babá. E terão três a partir de agora: a Miriam, a Gleisi e eu!"

Pois é.
Mesmo assim, o PR não apenas quer cargos, mas permite-se avisar que não é um carguinho qualquer, não.
O PR quer é um cargão (e tomem cuidado para não lerem isso sem o erre).
“Somos sete senadores. O governo não nos confere importância. Estaremos na oposição até que o governo descubra que precisa de nós - e nos procure”, diz o senador Blairo Maggi (MT), líder do partido no Senado.
Quem não o terá entendido?
Quem haverá de não reconhecer no PR o partido mais transparente da República?
Enquanto os outros partidos ficam nessa lengalenga de que odeiam o fisiologismo, ainda que sejam fisiológicas, com o PR não tem essa.
É o partido mais transparente da República.
Até quando é fisiológico.
Vira o PR.

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