segunda-feira, 12 de março de 2012

Licenciados da OAB são bem menos que os 133 anunciados

A repercussão concreta, para as rotinas internas da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará, do pedido de licença de um grupo de advogados que se opõem ao processo interventivo na entidade será, na prática, muito menor do que imaginavam os subscritores do documento liderado por Jarbas Vasconcelos, que está afastado da direção da entidade desde outubro do ano, quando o Conselho Federal decretou a intervenção, após sindicância que concluiu pela ocorrência de irregularidades na venda de um terreno, em Altamira, para o advogado Robério D'Oliveira. O presidente interventor da OAB-PA, disse ao Espaço Aberto que, ao contrário do que se chegou inicialmente a divulgar, não foram 133 os advogados que se licenciaram, entre conselheiros e integrantes de comissões.
"Havia muitos nomes repetidos na lista divulgada à Imprensa. Nós fomos fazer um levantamento e descobrimos, além dos 20 conselheiros que se licenciaram, de 50 a 60 pessoas que atuavam em comissões. No total, portanto, cerca de 70 a 80 pessoas", disse Busato.
Ele explicou, no entanto, que três grandes e estratégicas comissões da OAB-PA, mesmo depois do pedido de licenciamento coletivo, continuarão funcionando sem qualquer atropelo. E citou exemplos.
"A Comissão de Prerrogativas, que na prática representa a Ordem ao lado do advogado, sempre mereceu desta presidência toda a atenção. E tanto é assim que transferimos suas instalações para o lado da sala do presidente. Além disso, a comissão continuou com telefone e carro. E dos seus 33 membros, nove se licenciaram e 24 continuaram trabalhando normalmente", mencionou Busato.
Mencionou ainda a Comissão de Direitos Humanos e a Comissão de Meio Ambiente, esta última reativada recentemente, a partir da designação do advogado Ismael Moraes, que recentemente, entre outras ações, já questionou o governo do Estado a respeito do BRT (Bus Rapid Transit), um projeto de transporte da Prefeitura de Belém que está sob suspeita de várias irregularidades, a partir de seu processo licitatório.

3 comentários:

  1. SÃO ADVOGADOS QUE REPRESENTAM 99% DA ADVOCACIA PARAENSE DIZENDO NÃO A INTERVENÇÃO: Conselheiros Seccionais, Membros da Escola Superior da Advocacia – ESA, da Caixa de Assistência dos Advogados do Pará – CAAP, Membros do Tribunal de Ética e Disciplina- TED, Membros das Comissões de Trabalho da Seccional Membros do Clube dos advogados.Todos são órgãos que prestam relevante serviço à advocacia paraense na área de assistência à saúde, formação continuada etc.Representam a advocacia substancialmente.

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  2. É um absurdo a forma com o que o interventor está tratando o caso. Dizendo que será “imperceptível”, que “a licença foi para quem não estava trabalhando”. Nossa comissão reunia periodicamente, ocupava vários conselhos, mesmo sob a intervenção. Estamos em processo de construção da Conferência Estadual dos Direitos da Criança e da criação de um patronato estadual. Contudo, éramos cerceados inclusive do nosso direito de nos manifestar enquanto OAB em alguns espaços. Chegaram a proibir a emissão de um simples certificado para os membros de nossa comissão. Como se fossemos personas non grata em nossa própria casa. Agora dizem que não vamos fazer falta, que não querem nosso retorno. Querem a OAB só para eles… Não aceitam a pluralidade de idéias, o trabalho diário em prol dos interesses da sociedade. Estou profundamente ofendida com esse desrespeito!!!
    Luanna Tomaz
    FONTE blog:diganãoaintervencao.com

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  3. O PETÊ e o PEVÊ acabaram com a OABÊ!!!! Nunca quiseram trabalhar, e não vai ser agora! Já deviam ter saído antes...

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