quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Saindo um Teixeira, entrará outro. E tudo ficará como dantes.
Parece mentira, mas é verdade.
Parece uma miragem, mas não é.
Ricardo Teixeira, uma espécie de Duciomar Costa do futebol brasileiro, está de saída.
Aguarda-se para qualquer momento sua renúncia da presidência da CBF.
Está há trocentos anos na direção da entidade.
Há trocentos anos, conta não propriamente com o apoio, mas com a cumplicidade dos dirigentes de federações, inclusive o presidente da Federação Paraense de Futebol, Antônio Carlos Nunes.
Teixeira não resistiu às últimas denúncias que o envolvem em todos os tipos de caneladas na ética.
A mais recente, denunciada pela Folha, refere-se ao superfaturamento do jogo amistoso da Seleção Brasileira contra a Seleção de Portugal, em Brasília, no ano de 2008.
Pois é.
Esse povo já ganhou - e ganha - muito dinheiro com o futebol.
Muitíssimo dinheiro.
E não se iludam: a saída de Teixeira não vai mudar em nada a mentalidade de gestão no futebol brasileiro.
Saindo um Teixeira, entrará outro Teixeira.
Com a mesma mentalidade que ele.
Podem apostar.
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