sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Aparece um Deivid na OAB. E o processo contra Jarbas para.
O processo ético-disciplinar a que responde o presidente afastado da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos, está devagar quase parando no Conselho Federal da Ordem.
Aliás, a bem da verdade, estava parado desde outubro do ano passado, quando foi decretada a intervenção na Seccional paraense, até agora.
E justo no momento em que a coisa se encaminhava para, digamos assim, desempacar, eis que chega uma espécie de Deivid da OAB e acaba com a festa.
Justo no momento em que o Conselho Federal ia marcar um gol certo, com a trave escancarada à sua frente, veio um Deivid e enfiou um bola inteirinha no boca da galera, sufocando o grito de gol, porque o gol foi desperdiçado.
Deivid, se vocês bem sabem, é aquele jogador do Flamengo que, para delírio, gozo e alvíssaras repetidas da torcida vascaína, perdeu o gol mais feito - da vida dele e talvez do futebol mundial - na partida da última quarta-feira, em que o Vasco venceu de virada e se garantiu na decisão da Taça Guanabara, contra o Fluminense, que ontem bateu o Bota por 4 a 3, nos pênaltis.
Deem uma olhadinha no vídeo acima e vejam o que aconteceu no Engenhão.
Pois aconteceu mais ou menos a mesma coisa, só que na seara jurídica.
Pois é.
No caso, o Deivid que andou, como diríamos, esboçando as suas teses de fora para dentro, junto ao Conselho Federal, fez empacar o julgamento de duas exceções que Jarbas Vasconcelos havia oposto e que deveriam, conforme a legislação processual, ser apreciadas antes do início efetivo do processo.
Uma das exceções, de incompetência, foi oposta contra o Conselho Federal, que JarbasVasconcelos entende não ser o foro adequado para julgá-lo, e sim o Conselho Seccional da OAB do Pará.
A outra exceção, de suspeição, foi oposta contra o relator do processo, o conselheiro federal catarinense Walter Carlos Seyffertth, que Jarbas considera sem condições para julgá-lo porque, na sessão do Conselho Federal, em outubro do ano passado, votou favoravelmente à intervenção e à instauração de processo ético-disciplinar contra o próprio Jarbas e outros advogados, suspeitos de irregularidades na venda de um terreno da OAB em Altamira.
Pois bem.
As duas exceções estavam prontinhas para ser apreciadas na última sessão, dia 14 deste mês.
Eis que, justo no momento em que seriam julgadas, desabou no plenário do Conselho Federal uma tese das mais inacreditáveis, plantada por "um gênio", segundo alguns advogados ouvidos pelo Espaço Aberto, ou mesmo por uma espécie de Deivid da advocacia, segundo outros advogados.
A tese era a seguinte, em resumo resumidíssimo: como a intimação do representado Jarbas Vasconcelos foi publicada no mesmo período em que vigia, vigorava, valia uma liminar que mandava o Conselho Federal suspender o processo investigatório contra Jarbas, ficaria passível de anulação qualquer deliberação que viesse a tomar o Conselho, em relação às exceções que já estavam na pauta para ser apreciadas.
A tese, insistem advogados que o blog ouviu, é das mais inacreditavelmente estapafúrdias, uma vez que a dita liminar, em cuja vigência a intimação do representado Jarbas Vasconcelos foi publicada, acabou ficando sem efeito poucos dias depois, por decisão de desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
E aí?
E aí que, agora, o julgamento das duas exceções foi empurrado para o mês de março próximo.
Só depois que forem apreciadas é que o processo vai prosseguir.
Enquanto isso, o presidente afastado, Jarbas Vasconcelos, e o grupo que o apoia aguardam ansiosamente abril chegar.
Quando abril chegar, esperam que termine o processo interventivo a que está submetida a Seccional paraense.
E terminando o processo interventivo, doutor Jarbas espera voltar de mala e cuia para a OAB.
Mas isso já é uma outra história.
Uma outra e longa história.
SIGA O ESPAÇO ABERTO NO TWITTER
QUEM DEVERIA DECIDIR:OS ADVOGADOS PARAENSES
ResponderExcluirA INTERVENÇÃO NA OAB DO PARÁ FOI PRECIPITADA E DESASTRADA
O dr.Roberto Busato, o interventor da OAB do Pará, concedeu entrevista no fim de semana,domingo,antes do Carnaval(diario do Pará). Algumas respostas chamam muito a atenção,vejamos alguns trechos abaixo:
"EU JÁ TINHA CONHECIMENTO DA SITUAÇÃO. QUANDO CHEGUEI, O PROBLEMA DO TERRENO{DA OAB DE ALTAMIRA, VENDIDO PARA UM CONSELHEIRO DA PRÓPRIA OAB PARAENSE, QUE DEFLAGROU TODO IMBRÓLIO, CULMINANDO COM A INTERVENÇÃO PELO CONSELHO FEDERAL} JÁ TINHA SIDO RESOLVIDO.O NEGÓCIO HAVIA SIDO ANULADO".
"EM GERAL,NÃO FUI MAL RECEBIDO.HOUVE UM APOIO FORTE DE UM SEGMENTO. DO OUTRO,LIDERADO PELO PRESIDENTE JARBAS VASCONCELOS,HOUVE RESPEITO. TIVE UM DIÁLOGO COM ELE E ALGUNS DE SEUS MEMBROS, EXPLICANDO QUE TINHA VINDO PARA UMA MISSÃO INSTITUCIONAL".
"QUE A CONJUNTURA DE INTERVENÇÃO LEVOU QUE MUITOS ADVOGADOS DEIXARAM DE PAGAR AS MENSALIDADES, DESGOSTOSOS COM A CRISE.QUASE A METADE DOS QUE PAGAVAM DEIXARAM DE PAGAR, EM SINAL DE PROTESTO".
"EVIDENTEMENTE, EXERÇO UMA ADMINISTRAÇÃO PRECÁRIA".
A INTERVENÇÃO LASTIMÁVEL E A PERSEGUIÇÃO AO PRESIDENTE ELEITO, JARBAS VASCONCELOS
Que a intervenção da OAB do Pará foi precipitada e desastrada, todo mundo já sabe, em face do próprio testemunho do interventor, por suas palavras na entrevista concedida no diário do Pará, antes do Carnaval. O pior - LASTIMÁVEL - é ela continuar. Em toda eleição para a OAB do Pará, somos obrigados a comparecer às urnas para escolher as chapas que disputam. Porém, como advogados não fomos ouvidos nem cheirados PREVIAMENTE-quando alguém e covardes arquitetos decidiram promover a intervenção na OAB do Pará. O pior, o pior de tudo, é que os arquitetos da intervenção - PRECIPITADA, DESASTRADA E LASTIMÁVEL - continuam a denegrir e perseguir o presidente eleito, em eleições limpas e transparentes,JARBAS VASCONCELOS, sem dó e sem o menor pudor perante colegas. Alguns colegas até já gravaram tais atitudes em seus i-pods e celulares, é uma LÁSTIMA. O pior, se soma ao pior, também é os arquitetos da intervenção estarem manipulando como podem um homem honrado, que é o Dr.Roberto Busato, manchando seu currículo sem o menor pudor.
RESPEITEMOS O PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO
Precisamos resgatar o respeito ao princípio democrático o quanto antes. Foi o princípio democrático, isto é, o voto direto dos advogados paraenses que escolheram de forma livre, transparente e de modo limpo, Dr. Jarbas Vasconcelos para presidir a OAB do Pará até 2012. E conforme o Dr.Busato,disse ele,"EU JÁ TINHA CONHECIMENTO DA SITUAÇÃO. QUANDO CHEGUEI, O PROBLEMA DO TERRENO{DA OAB DE ALTAMIRA, VENDIDO PARA UM CONSELHEIRO DA PRÓPRIA OAB PARAENSE, QUE DEFLAGROU TODO IMBRÓLIO, CULMINANDO COM A INTERVENÇÃO PELO CONSELHO FEDERAL} JÁ TINHA SIDO RESOLVIDO.O NEGÓCIO HAVIA SIDO ANULADO", ou seja,o presidente Jarbas Vasconcelos., honrando o voto da advocacia que o elegeu já tinha anulado o ato. Vamos baixar as armas se é que são idôneas e resgatar o princípio democrático. Pois, a continuar a intervenção e esse clima beligerante,nas próximas eleições não vai comparecer uma viva alma para votar. A OAB do Pará não é propriedade de ninguém.
Respeitar a vontade da advocacia paraense que elegeu Jarbas para presidir a OAB do Pará até 2012 é algo fundamental para as próximas eleições. caso contrário, teremos a maior histórico de abstenção já mais visto nas eleições da OAB, pois os advogados terão perdido a confiança no princípio democrático.Pois, democracia não é só discurso, é precido praticar. E no momento, a tradução da intervenção não pode ser outra, senão desreipeito ao princípio democrático.
ResponderExcluirO primeiro anônimo não se cansa de postar as mesmas coisas todos os dias, em todos os blogs???? Ele já é motivo de piadas dos advogados, junto com o fake de Jarbas no twitter.
ResponderExcluirE a turma do Jarbas perdeu mais uma batalha jurídica hoje e ainda levou puxão de orelhas no MPE!!!! Eles não se cansam de perder não?
ResponderExcluirentão é assim: se o cara foi eleito pode fazer de um tudo, mas não pode ser afastado porque a DS do PT acha tudo lindo!
ResponderExcluirentão é assim: se o cara foi eleito pode fazer de um tudo, mas não pode ser afastado porque a DS do PT acha tudo lindo!
ResponderExcluirSe fosse assim, o Collor cumpriria seu mandato até o final. Quem não honra o cargo tem que ser extipardo mesmo! Simples assim.
ResponderExcluir