Então é assim.
São Francisco valente de guerra
Clube eleito do meu coração.
Porque teu destemor não se encerra
Nos estádios te chamam Leão.
O Leão de Santarém aplicou uma peia por 2 a 1 no Paysandu, ontem à noite, no Colosso do Tapajós, em Santarém, quebrando um tabu de sete jogos em que não ganhava do time bicolor.
E ganhou com a ajuda de correspondentes aqui do blog, pés quentes que nem eles (rsss).
Agora, fora de brincadeira: ouvindo coleguinhas (alguns) com seus judiciosos comentários pelas, como diríamos, ondas sonoras, ninguém sabe ao certo o que é que eles querem - se a tal opção pela prata da casa ou se jogadores importados.
Com a eliminação do Paysandu da Série B, no ano passado, coleguinhas em coro bradaram o que já muito foi bradado de outras vezes.
O coro era o seguinte, com algumas pequenas variações que não desfiguram o sentido: "É preciso dar valor ao que é nosso, é preciso valorizar a formação dos jogadores de base, é preciso valorizar a garotada, é preciso abandonar a mania de contratar bondes que vêm de fora e nada resolvem".
Hehehe.
Grande coro!
Plec, plec, plec para os coleguinhas e seus judiciosos comentários.
Ontem, pelas ondas sonoras, e uma vez consumada a segunda pisa que o Paysandu leva neste Parazão, os coleguinhas começaram a mudar o discurso.
Começam a achar que "essa garotada ainda precisa ganhar experiência".
Outros consideraram que "é preciso contratar jogadores mais experientes".
Outros lembraram que "a garotada não está aguentando muito bem as cobranças da torcida".
Olhem, Luiz Omar Pinheiro, o boquirroto, deve estar soltando sonoras gargalhadas.
Ao prestigiar a garotada e a prata de casa, ele seguiu o que dez em cada dez coleguinhas lhe recomendaram.
E aí?
E aí que, com a garotada, com a prata de casa, dois jogos e duas derrotas.
Luiz Omar deve estar pensando: "É bom chamarem o Luiz Omar".
Chamem o Luiz Omar!
Lisos não podem comandar clubes, principalmente os dos norte. Nunca em tempo algum os torcedores do Paysandu estão a sofrer com esta administração do Clube. Como disputar um Campeonato com um time amador? Os erros destas pessoas que hoje comandam o Departamento de futebol são os mesmos da administração passada, vejam as contratações Wanderson e Zé Augusto ambos jogadores que deram gloria ao Clube, mas sem condições de jogar mais. Gostaria de saber se fosse com os seu dinheiro este pessoal gastaria para ter estes jogadores.
ResponderExcluirDiscordo parcialmente do comentário do Anônimo das 14:06, pois é incorreto que dirigentes, com ou sem dinheiro, paguem as despesas dos clubes; já tivemos isso e os clubes não se profissionalizaram ou moderniazaram, como se queira. Insistir nessa fórmula significa "más de lo mismo."
ResponderExcluirDepois, clube grande não pode ter donos (só porque tem dinheiro), mas deve ter uma administração compartilhada pelas suas várias instâncias diretivas (diretoria, conselhos, etc.).
O que precisamos nos clubes é de gestões capitalistas eficientes e transparentes, que saibam usar o marketing para vender os produtos que levem os símbolos dos clubes, formar jogadores, converter o departamento de futebol numa "fábrica" de ganhar dinheiro - e títulos. A prestação de contas aos associados deve se tornar igualmente uma prática sob pena de impedir a modernização reclamada.
É claro que o presidente Luiz Omar, de preparo empresarial e intelectual deficiente (estou sendo generoso, certo?), não tem esse perfil para dar ao Paysandu a gestão de que falo acima.
Mas tenho minha consciência bem tranquila, pois na última eleição do clube votei na oposição. Mas a maioria preferiu o Luiz Omar, logo não deve reclamar do marasmo, senão retrocesso, em que vive o clube.