Vamos às ruas! Esta é a palavra de ordem desta semana decisiva para todos os que defendem a emancipação de Carajás e do Tapajós, que significa o direito de elegermos nossos representantes e decidirmos nossos destinos de forma autônoma e democrática. É isso o que está em jogo no plebiscito do próximo dia 11, domingo, apesar do preconceito, do medo e das mentiras semeadas pela campanha do "não".
Chegamos à reta final da campanha que definirá nossos destinos sob uma onda de ódio e intolerância semeada pelos partidários do "não" contra todos os que defendem a autonomia de Carajás e Tapajós, chamados de "forasteiros", "esquartejadores do estado", "grileiros" e outros adjetivos que a boa educação e a urbanidade nos impede de nominar.
No momento decisivo, não podemos vacilar: contra o poder econômico e político, que hoje mobiliza toda a máquina pública do Estado do Pará, com seus DAS bem pagos e, pasmem, até o governador do Estado para a vitória do "não", é preciso usar a única arma de que dispomos: a nossa capacidade de mobilização para que a verdade prevaleça.
Os argumentos do "não" são uma evidência de que, para as elites metropolitanas, os cidadãos de Carajás e do Tapajós são apenas o "curral" de votos que garante a diferença nas urnas para que seus projetos de poder possam ser vitoriosos a cada pleito eleitoral. Depois das eleições, o peso dos recursos públicos fica na região metropolitana ou se perde nos descaminhos da corrupção, gerando atraso e miséria para a população.
É por isso que a grande aliada da autonomia de Carajás e Tapajós é a população mais pobre das periferias de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara, Santa Izabel do Pará, que entende o que significa viver excluída dos direitos básicos a saúde, educação, segurança pública, saneamento, assistência social etc.
É preciso, portanto, na reta final da campanha, intensificar o trabalho de formiguinha que já vem sendo feito, ir de casa em casa, pedir o voto ao "SIM" 77 e mostrar como a autonomia das duas regiões aumentará a representatividade da região em Brasília e garantirá mais recursos aos dois novos estados e ao Pará remanescente.
Contra o ódio e a intolerância, a Caravana do "SIM" ergue bem alto a bandeira da MUDANÇA para remover do Pará, de Carajás e do Tapajós todos os entraves que impedem o desenvolvimento e o bem-estar de nossa gente, sobretudo para os mais pobres, os que mais precisa do apoio do Estado. No dia 11 de dezembro é SIM 77 pela emancipação do povo do Tapajós e do Carajás e pelo bem-estar do Pará remanescente.
Fonte: Frente do "Sim" em defesa de Carajás
Já era.
ResponderExcluirÓdio e intolerância são sentimentos que não alimentamos pelo Oeste e pelo Sul, tanto é assim que vamos votar Não e Não porque os queremos unidos ao Pará.
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