Então, é assim.
O presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, não está mais sozinho.
Parece que não.
Numa postagem feita ontem, o Espaço Aberto observou que Ophir virou saco de pancadas do grupo de Jarbas Vasconcelos, com direito a ser alvo de ação popular e de representação, entre outras coisas, sem que seus aliados se dignassem vir a público para oferecer-lhe solidariedade, até aqui externada apenas intramuros, por e-mails e telefonemas, sobretudo.
Pois nem a propósito, ontem mesmo os primeiros acordes de apoio explícito a Ophir vieram a público.
Em discurso na abertura da XXI Conferência Nacional dos Advogados, em Curitiba (PR), o coordenador do Colégio de Presidentes de Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e presidente da Seccional da OAB de Alagoas, Omar Coêlho de Mello, mencinou a luta "árdua, tenaz, diuturna e vitoriosa" que a OAB vem encetando no combate ostensivo à corrupção, "contribuindo para ações efetivas do Ministério Público, do Judiciário, do Legislativo, do Executivo e de todos aqueles que buscam um estado brasileiro limpo, transparente, justo e voltado a realizar a felicidade da Nação".
Ele destacou que, recentemente, a entidade deu seu maior exemplo de coerência entre o que defende e o que faz, cortando na própria carne, ao decretar, por decisão de seu Conselho Federal, a intervenção na OAB do Pará.
"A condução adotada pela Diretoria, acompanhada pela maioria significativa do Conselho Federal, fez com que a OAB mantivesse inatingível sua história de luta e de respeito à Advocacia, à coisa pública e à sociedade brasileira", afirmou o coordenador do Colégio de Presidentes de Seccionais, manifestando seu apoio integral à decisão do Conselho Federal e solidariedade ao presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante.
Cliquem aqui para ler a íntegra da informação disponível no site da OAB nacional
Omar Coelho Mello falou por ele próprio. Tanto que na platéia de presidentes de outras seccionais ouvia-se burburinhos considerando inadequado seu pronunciamento sobre o caso, posto que ainda tem muita coisa a apurar quanto a respresentação contra o acusado Ophir.Um dos presidentes disse até que o pronunciamento sobre o caso foi falta de ética.
ResponderExcluirAlém de ser falta de ética, o presidente do Colégio de Presidentes, também está na memsa situação do Ophir Cavalcante, ou seja, recebendo do Estado (de Alagoas), sem trabalhar. Portanto o discurso é em causa própria....
ResponderExcluirEsse Omar Coelho Mello é da terra do presidente que sofreu o Impecheament, Fernando Collor de Melo, Alagoas...Pode!
ResponderExcluirA propósito, leia-se a postagem do dia 17.11.2011, com o titulo, "Dois presidentes da OAB estão na situação de Ophir"
ResponderExcluirO presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, não está só na condição de procurador do Estado licenciado, mas ainda assim recebendo a sua remuneração integral enquanto se dedica exclusivamente à função de dirigente máximo da entidade representativa dos advogados.
Como ele, dois outros presidentes de Seccionais encontram-se na mesma situação. Um deles é Omar Coêlho de Mello, presidente da OAB de Alagoas e procurador do Estado. O outro é Claudio Pacheco Prates Lamachia, que preside a Ordem no Rio Grande do Sul, encontrando-se atualmente licenciado do Banco do Brasil, onde atua no setor jurídico.
Situações como essas podem ser contrapostas à ação popular impetrada por dois advogados, Eduardo Imbiriba de Castro e João Batista Vieira dos Anjos. Na ação popular, distribuída na última sexta-feira para o juiz Elder Lisboa, da 1ª Vara de Fazenda de Belém, eles alegam que a percepção, pelo presidente nacional da OAB, da remuneração integral relativa ao cargo efetivo de procurador do Estado do Pará, é flagrantemente ilegal, eis que está licenciado da Procuradoria Geral do Estado e não poderia continuar recebendo.
Ophir alega que as consecutivas licenças que lhe têm sido concedias nos últimos 13 anos têm amparo em dispositivo da Lei nº 5.810/94, que dispõe sobre o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do Estado do Pará.
Até agora, o processo está conclusos para decisão do juiz da 1ª Vara de Fazenda de Belém, Elder Lisboa, que vai decidir se concede ou não a liminar pleiteada pelos dois advogados, para que seja imediatamente suspensa a remuneração de procurador do Estado que Ophir Cavalcante vem recebendo.
Ah, houve a decretação de intervenção na OAB em virtude da venda de um terreno em Altamira, no mínimo, suspeita. Qual a defesa dos acusados?
ResponderExcluirO Ophir recebe dinheiro do Estado mesmo licenciado da PGE.
Ok, ok.. Então está tudo explicado.