É destaque em matéria que integra reportagem especial sobre cidades brasileira, que "Veja" publica em sua edição desta semana. Com direito a um fotão em que aparece parte da orla de Santarém, com o azul Rio Tapajós ao fundo.
Na reportagem, assinada por Marcelo Sperandio, a "Pérola do Tapajós" é chamada também de "Caribe Amazônico" e apontada como a que ostenta a menor taxa de homicídios entre as cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes.
"Segundo dados inédito do Mapa da Violência no Brasil, Santarém teve 3,8 assassinatos por grupo de 100 000 pessoas em 2009. Trata-se de um índice menor que o dos Estados Unidos e da Argentina, por exemplo. O clima de paz permite a seus habitantes levar um estilo raro em grandes centros. Na orla do Tapajós, enquanto uns praticam exercício, outros aproveitam para acessar a internet em seus notebooks. A tranquilidade fomenta o comércio. O setor, que representa 27% do mercado formal, criou 2 300 empregos desde 2006. O restaurante mais frequentado da região, o Massabor, nunca foi alvo de arrastão", escreve Sperandio.
A segurança na cidade, segundo a reportagem, é atribuída ao bom preparo dos policiais. "Na Polícia Civil, 82% dos agentes têm ensino superior e outros 13% são universitários. Com um serviço de inteligência preparado, a polícia exibe uma altíssima marca: 95% dos autores de homicídios são descobertos e punidos. A Polícia Militar também conta com uma tropa preparada. Sete em cada dez PMs têm curso superior ou estão na universidade", diz a matéria.
Perfeito o seu poster. Mesmo sendo de outra região do Pará estive lá e constatei a tranquilidade, ainda, de se caminhar noite à dentro despreocupado. Lembro da moçada na beirada do rio com seus computadores captando a net, via navegapará. Me deu um orgulho de ser paraense. Ver uma cidade e uma praia como Alter do Chão com turistas caminhando tranquilamente. Fiquei feliz por não ser importunado quando estacionava pelos "donos de rua", pelos pedintes e vendedores - muito comum na orla de Icoaracy e Mosqueiro. Estive lá em 2010 e devo retornar no próximo ano para uma férias mais longas, com minha família. Vida longa para a paz em Santarém.
ResponderExcluirMas, em compensação, Santarém é apontada na mesma reportagem como a mais suja dentre as cidades com mais de 200 mil habitantes. Enquanto o governo estadual fica bem na fita por causa do trabalho da Polícia, a Prefeitura mostra sua incompetência na coleta e tratamento do lixo. E ainda querem a emancipação do Tapajós?
ResponderExcluirAo anônimo das 12:28 de 31/10. A pesquisa publicada pela revista Veja é baseada no ano de 2009. Logo... a administração estadual era outra.
ResponderExcluirParabéns a todos os polícias de nossa Pérola do Tapajós, Santarém é uma cidade pacífica e tranquila, nos dando aqui uma vida de qualidade e qto a sujeira, porque só colocar culpa em governos?? A população é mal educada mesmo e joga lixo nas vias públicas, apesar da coleta ser diária!
ResponderExcluirSantarém é uma cidade linda, maravilhosa de se viver e será com certeza a capital do Estado do Tapajós!!
Prezado Paulo, a Veja há muito não merece credibilidade. Tem Pauta como essa das Cidades, exatamente para arrecadar junto aos municípios com dinheiro em caixa e precisando de uma boa noticia e visibilidade nacional. A veja doura a pílula de quem oferecer boa contra partida.
ResponderExcluirA noticia na Veja servirá de alavanca para ações de marketing local. Quanto às notícias negativas como saneamento, lixo e mortalidade infantil, a matéria bota o problema em evidência para ajudar a liberar recursos federais. Seria bom o Município esclarecer antes o que fez com os recursos do programa Minha Casa, Minha Vida.
Com relação a violência, carro chefe da matéria, que você noticiou no texto acima, existe uma grande manipulação. Se o número de homicídios é pequeno, menor até do que os que lemos nos blogs e jornais do município, ficou de fora, a estatística de assaltos, furtos, arrombamentos, brigas de gangs, que são bastante corriqueiros, com índice bastante elevado. Lembre que há pouco tempo não se podia usar um laptop no Mirante ou na Orla sob risco de assalto. Isso foi noticia esse ano em blogs da cidade. No final de junho deste ano, fui assaltado, junto com outros freqüentadores e a proprietária, dentro da sorveteria Nido na Orla, às 22:30 h. com revolveres na cabeça.
Melhor não levar a sério o que a Veja diz, ela já esteve Santarém em outra ocasião fazendo matéria para elogiar a administração local. Essa pauta sobre cidades é matéria paga, mesmo que não apareça a fatura.
Se fosse a Carta Capital ou a Piauí, poderíamos dar algum crédito. São revistas, que mesmo tendo opção ideológica clara, primam pela ética e não se prestam a esse serviço.
A Veja, hoje, é uma moça de vida fácil de quinta. Se é que eu posso fazer essa maldade com essas profissionais, no meu ponto de vista, bem mais honestas que a revista Veja.
Há uma questão que a PM tem evitado: concurso para soldado exigir nível superior. Não é tudo, mas ajuda e como. Nossos políticos poderiam apresentar projeots neste sentido com urgência. Não sei se na Polícia Civil, há esta resistência, mas acredito que também melhoraria muito o nível dos nossos policiais - em todos os sentidos.
ResponderExcluirAo anônimo das 14:45: é indiferente se o governo estadual era outro. O que eu quis destacar é que a falácia do "abandono" por parte do governo do Pará não se sustenta. O problema é de incompetência dis líderes locais. Entendeu agora?
ResponderExcluirDe fato Santarém é um otimo lugar para se viver, so que infelizmente ja possui caracterisitas claras de uma capital, apesar do número de homicidios ter sido reduzido, nosso trânsito a cada dia que passa está cada vez mais violento, mata-se menos com arma e mais com automoveis, coisa triste de se mensionar.
ResponderExcluirGente, isso, foi em 2009 e 2010, hoje a situação, é outra,a cerca de uma semana atrás, mataram um casal de idosos para roubar. E apenas 24 horas, registrou-se 05 Homicidios, em Santarém. Ou seja Os Homicidios, voltaram com todo o Gás em Santarem. por culpa do Lorota, que teima em não trabalhar.
ResponderExcluirJosé Batista