Do advogado Ismael Moraes, conselheiro licenciado da OAB do Pará, sobre a postagem Comissão de Meio Ambiente repudia intervenção:
Os membros da Comissão de Meio Ambiente que, utilizando o nome da OAB, repudiam a intervenção precisam ser nominados - até porque eu conheço membros que não a repudiam e manifestaram apoio diretamente a mim.
Isso se faz necessário porque os advogados são livres para manifestar o pensamento individual, ainda que em coletividade, mas não poem usar os cargos e as instituições da OAB para fazer proselitismo. Isso é grave e deve ser exemplarmente punido, pois o nome da entidade já foi por demais usado e abusado indevidamente. A Comissão de Meio Ambiente tem outras finalidades diversas a confrontar os ditames institucionalmente estabelecidos. Defender esta ou aquela posição deve ter caráter pessoal de cada advogado, que não pode se utilizar de cargo ou função na OAB contra a própria instituição, mormente quando ela for de confiança, e não de mandato, como é inerente, por exemplo, ao cargo de conselheiro, que é agente político.
Assim, solicito ao Blog informar quem são os membros da Comissão de Meio Ambiente que estão subscrevendo tal manifesto.
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Do Espaço Aberto:
O blog, infelizmente, não pode apontar os membros da Comissão de Meio Ambiente que subscrevem o manifesto.
Por quê?
Porque o manifesto remetido ao blog não contém assinaturas.
Cliquem aqui para constatarem que o manifesto não está assinado.
Por que, então, o blog publica manifesto sem assinaturas?
Porque foi enviado ao blog no dia 29 de outubro, precisamente às 18h56, por Sua Senhoria o doutor Afonso Arinos de A. Lins Filho, intitulando-se expressa e taxativamente como presidente da Comissão.
Diz o e-mail dele:
Na condição de Presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB/PA, encaminho a nota pública aprovada pelos seus membros para publicação, caso você entenda conveniente.
Cordialmente,
Afonso Arinos de A Lins Filho
Muito embora não contenha assinaturas, o manifesto foi reputado pelo blog como autêntico, no seu inteiro teor, porque enviado por ninguém menos que o presidente da Comissão de Meio Ambiente da augusta OAB do Pará.
Agora, se há advogados que, ao contrário, não assinaram, não apoiam, não sabiam do tal manifesto, favor entrarem em contato com o doutor Afonso Arinos de A Lins Filho que ele vai esclarecer. Ou não. Mas, esclarecendo ou não, essa demanda deve ser resolvida junto ao dr. Afonso Arinos de A Lins Filho.
Quanto ao blog, continua acreditando na veracidade do documento de uma comissão porque remetido por seu próprio presidente.
Agora, se o presidente de uma comissão, de uma instância deliberativa quaquer da OAB do Pará começar a dar publicidade a documentos e manifetações que não correspondam inteiramente, verazmente, irretorquivelmente às vontades, intenções e deliberações de seus respectivos membros, então, Senhores, creiam, a OAB do Pará já acabou.
Não é que esteja em vias de acabar.
Já acabou.
E faz tempo.
Como advogado somente posso atestar uma coisa, mesmo com toda a campanha difamatória, a grande maioria dos advogados estão dando um apoio muito grande ao Jarbas Vasconcelos, em quase todas as conversas nos corredores da Justiça se afirma que a intervenção é ato político, e isso vem sendo dito até por advogados que se dizem contrários em relação ao Jarbas, que pelo visto já começa a se transformar em Mártir, pela coragem de enfrentar muitas barreiras, todos estão vendo as injustiças cometidas, contra esse advogado que lutou contra os abusos praticados contra crianças, que denunciou as prisões conteiners, que moralizou as finanças da OAB/PA, que exigiu explicações quanto aos desaparecidos da repressão militar, que pediu punições exemplares no devios de R$ 80 milhões na Alepa, que lutou contra o nepotismo, que prestou contas com auditoria enviando relatórios de gestão a todos os advogados no Pará, que cobrou o andamento de processos internos na OAB/PA, contra maus advogados que se aproveitaram de seus clientes, e contra um advogado que lutou por pessoas simples como o senhor idoso João Maleta( investiga isso Bermeguy), conseguindo usufruto vitalício de um imóvel do qual aquele senhor inválido estava sendo despejado pelo batalhão de polícia militar com netos filhos e sua esposa idosa - é esse advogado que está sendo assassinado moralmente, nele só vejo virtudes já em seus acusadores só vejo vícios! Não à Intervenção.
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