Nelson Jobim: o que ele estará preparando para a próxima entrevista? |
Parece que não quer sair do governo.
Parece que ele quer mesmo é ser saído.
Jobim, o Nelson Jobim, ministro da Defesa, está novamente nas manchetes.
Desta vez, o motivo é uma entrevista dele à revista Piauí que está chegando às bancas.
Na entrevista, ele chama a ministra Ideli Salvatti, das Relações Institucionais, de "fraquinha".
E diz que Sua Excelência a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, nem conhece Brasília.
Quem antecipa esses dois trechos, digamos, palpitantes da entrevista é a coluna de Mônica Bergamo, hoje, na Folha.
Jobim disse tudo isso após ter revelado que votou em Serra, e não em Dilma, nas eleições do ano passado.
Falem sério: Jobim, que já rasgou elogios à presidente e proclamou que pretende ficar no governo, parece que não ficar, não.
Agora, vejam só.
Quando volta e meia se diz aqui no Espaço Aberto que Jobim é um monumento vivo à arrogância, uma espécie de versão masculina de Marta Suplicy, vocês podem achar que é marcação.
Mas não é.
Olhem só esta parada que Jobim conta à revista.
A versão, prestem bem atenção, é dele. Só dele.
O ministro conta que estava com a presidente Dilma e comunicou sua intenção de convidar José Genoino para trabalhar na Defesa.
- Mas será que ele pode ser útil? - indagou a presidente.
- Presidenta, quem sabe se ele pode ou não ser útil sou eu - respondeu, ou teria respondido, na bucha o ministro.
Hehehe.
Te cuida, Marta!
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