Renata Daibes e Vanessa Hassegawa são duas caboclas.
Ou melhor, são duas cabocas, sem o "l" (termo que muitos dicionários nem registram, mas nós registramos).
São duas cabocas queridas aqui do blog.
Despontam em São Paulo, onde não têm qualquer constrangimento - muito pelo contrário - em se apresentar como cabocas daqui.
Daqui mesmo, do Pará.
Porque ser caboca, para Renata e Vanessa, não é, digamos, a revelação de uma identidade menor, de uma naturalidade que se deva esconder ou disfarçar.
Não é uma confissão - mesmo que involuntária - de matutice, de caipirice nortista, de uma rastaquerice que repugna aos nossos refinamentos.
Não é.
Ser caboca é...
Na nossa terra, em Belém-PA, caboclo vai além da linda mistura das etnias branco europeu e indígena, “caboco” é uma atitude verbalizada que não tem vergonha: é degustar com elegância a farofa de charque na praia e um cupcake no Jardins.
Quem o diz é Renata. Quem o diz é Vanessa.
Elas o dizem no blog Las Caboclas, que entrou no ar na blogosfera e já está entre os favoritos do Espaço Aberto.
Passem lá e desfrutem da boa, da saudável companhia dessas duas cabocas que valem o quanto dizem, valem o quanto são, valem o quanto fazem.
E têm feito muita coisa bacana lá por São Paulo.
Onde têm orgulho de ser cabocas.
Tio Paulo,
ResponderExcluirMuito obrigada pela divulgação e pelo belo texto. Fiquei emocionada, assumo.
Eu e Van estamos no comecinho de um projeto gostoso e queremos todos os queridos, como vc sempre por perto.
Fique à vontade para colaborar se sentir vontade de expor seu lado caboco também.
Seu blog é incrível e me sinto honrada do Las caboclas ter sido mencionado nele.
Bjs,
Rê
Grande amiga!
ResponderExcluirO pessoal aqui da redação (rsss) é que tem muito a aprender com vocês.
Sucesso com o blog.
Abs.