Do diretor de Jornalismo da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Paulo Silber, sobre a postagem "Brasil, olha mais o Pará", em resposta a um Anônimo que critica o Terruá Pará:
Com toda a suspeição que me cabe, por trabalhar com o secretário de Comunicação, e toda a isenção que me é reconhecida em 26 anos de profissão e bons duelos no currículo, creio que os comentários do Sr..., como direi... Sr. Anônimo (?) exalam ressentimento, com uma pitadinha do buquê da amargura. Mas posso estar enganado, é claro. Seria mais fácil decidir se o Sr. Anônimo se identificasse. É difícil olhar nos olhos da sombra, prefiro as pupilas do senhor reitor.
Independentemente disso, todo mundo tem direito a opinião, lógico - até o Sr. Anônimo, que dispensa os privilégios da democracia para se fazer de hiato em vez sílaba tônica. Sabe Deus por quê...
O Terruá Pará foi um sucesso inegável, seu orçamento está disponível para qualquer cidadão no Portal Transparência do Governo do Estado e até mesmo os recursos planejados para a sua continuidade (viu, Sr. Anônimo, o evento não se esgotou em dois dias, tolinho) estão previstos na Agenda Mínima de Governo. Como foi dito pelo cabra da peste dos bons Carlos Mendes, o grande barato é que a cultura se torna efetivamente uma questão de Estado, independentemente de quem exerça o poder. Para sorte dos artistas paraenses, o Ney Messias está no comando desse projeto. Ele é safo, como tem provado. E olha que elogio não é minha praia, nem em causa própria; eu não sou tucano, pois admiro o Jatene mas não votei nele (quem sabe quando eu tiver de novo um título, eu vote); e tenho certeza, porque estou na condição de plateia e não almejo virar atração, que o critério de escolha para os artistas que compuseram esse caleidoscópio cultural foi corretíssimo - ainda que eu não goste de brega e tenha aversão ao chique. Talvez tenha faltado o Sr. Anônimo, mas como vou saber se ele não se apresenta? Sempre falta alguém nessas circunstâncias. Para minhas preferências eu tenho o som do carro e o de casa: não são o suprassumo da modernidade, mas me alcançam as grandes orelhas, o que é de bom tamanho. O domínio público é da maioria.
O debate é bom, Sr. Anônimo! Identifique-se, que você poderá até convencer, não sei se a mim, exatamente, mas a muita gente. E quem sabe as suas opiniões, abalizadas pelo cidadão que é, com nome e sobrenome, nos permitam melhorar o Terruá Pará - que tem longa vida pela frente.
Eu não sou o anônimo desse comentário, mas acho um abuso esse autoritarismo do "identifique-se". Quando nós votamos não nos identificamos e o nosso voto é validado. Se isso um dia ocorrer, eu juro pela fé da mucura, que passo a me identificar em todos os blogs. Menos, menos, ou "menas" arrogância só faz bem.
ResponderExcluirSó uma coisa: a região norte não sabe vender a sua cultura e tem que aprender com o nordeste que levas os turistas das outras regiões para conhecer praias (aqui temos sol o ano todo), rítimos, culinária, artistas e belezas em geral. O show foi um sucesso? Ótimo, ponto para o Pará, mas não podemos parar aí, precisamos de estrutura simples para receber turistas e dos próprios para "vender" tudo de bom que temos.
Vocês viram aquele mala careteiro ontem no Fantástico tomando Açaí?
Ave, Silber,
ResponderExcluirHás de convir que faz sentido o que o diz anônimo das 8:10, quanto ao anonimato em blogs, embora este não seja o meu feitio, pois sou apenas escroto assumido. Fora isto, teu comentário foi ótimo. Este é o Paulo Silber que conheço de outros carnavais. Escroto também.
Ao te contratar o Ney provou que tem coragem de mamar em onça. Por essa e por outras, já merece 93 anos e sete meses de indulgências plenárias (de um máximo de 100).
a): André Costa Nunes
Morador da Estrada do Uriboca
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