Assinatura falsificada. OAB é quase um caso de polícia.

A OAB-Seção Pará está a um passo de entrar numa delegacia de polícia.

Literalmente.

O OAB está a um passo de virar um caso de polícia.

O vice-presidente da Ordem, Evaldo Pinto, disse há pouco, em contato por telefone com o blog, que não é dele a assinatura que consta de uma procuração outorgada pela diretoria da Seccional, para consumar a venda de um terreno, em Altamira.

O imóvel foi vendido para o advogado Robério D’Oliveira e está sendo objeto de uma disputa sem precedentes entre a Subseção de Altamira e a Seccional do Pará.

Há quem sustente que o bem, vendido por R$ 301 mil, valeria no mínimo entre R$ 900 mil e R$ 1 milhão.

A assinatura do vice-presidente da OAB, portanto, foi falsificada.

“Eu estou fora de Belém. Me falaram disso [da procuração] hoje de manhã. O que eu posso afirmar a você é o seguinte: eu não assinei procuração nenhuma. E me falaram também de um cartão de autógrafos do Cartório Diniz, que teria minhas assinaturas”, disse Evaldo Pinto.

- O senhor tem cartão de autógrafos no Cartório Diniz? – perguntou o repórter.

- (Risos) Para lhe dizer a verdade, eu não sei nem onde é que ficar o Cartório Diniz. Todos os meus negócios, o meu cartão de autógrafos, enfim, tudo meu está no Cartório Kós Miranda – disse Evaldo Pinto.