Foram obtidas ontem à noite pelo Espaço Aberto.
A de cima mostra a frente e o verso de uma procuração outorgada à advogada Luciana Figueiredo Fares.
O documento lhe conferia plenos poderes para tratar de imóvel de 1.038 metros quadrados, situado na zona urbana de Altamira.
O terreno é o tal, que deflagrou uma disputa interna talvez sem precedentes, até agora, na OAB do Pará.
Quem assina a procuração?
Os cinco diretores da OAB, a saber: o presidente, Jarbas Vasconcelos; o vice, Evaldo Pinto; o secretário-geral, Alberto Campos; o secretário-geral adjunto, Jorge Medeiros; e o tesoureiro, Albano Martins.
Observe a segunda assinatura, indicada por uma seta vermelha aposta pelo blog.
É a assinatura atribuída como sendo a do vice-presidente da Ordem, Evaldo Pinto.
Em entrevista ao blog, ontem à tarde, ele disse que não reconhece a firma como sendo sua, daí concluir-se que foi criminosamente falsificada.
Agora, preste atenção na imagem abaixo (clique também nela).
A primeira, lá em cima, é a que consta da procuração e que seria a falsificada.
A do meio é a assinatura verdadeira do vice-presidente da OAB.
E por última, a falsa e a verdadeira estão sobrepostas.
Veja como são bem diferentes.
Não é preciso nem ser perito para visualizar a diferença.
Tem mais?
Tem.
Veja mais uma imagem.
Dê uma olhada abaixo.
O autógrafo é atribuído a Evaldo Pinto e teria sido colhido no Cartório Diniz.
Evaldo Pinto disse ao blog que não sabe nem onde fica o Cartório Diniz, porque só trabalha com o Kós Miranda, onde, aliás, tem suas firmas registradas.
É por isso que, como se disse ontem aqui no Espaço Aberto, esse caso vai parar na puliça.
Porque alguém, até onde a vista alcança - literalmente - pode ter cometido um crime na OAB.
Resta saber quem foi.
Não é preciso ser "puliça e nem pulissa" pra saber quem foi e a mando de quem. Resta agora aos advogados de bem abrirem os olhos para tirarem aqueles que não honram a classe e se apoderaram, por um grave erro de estratégia do Ophir, da OAB do Pará. Eles tem que tirar antes que seja tarde e quem avisa amigo é...
ResponderExcluirParabens, Paulo, tu estas matando a pau esta bronca da OAB.
ResponderExcluirSe De Gaule não disse, a frase de que "este não é um país sério" cabe perfeitamente nesse "imbroglio", que (torcemnos) não se transforme em pizza.
ResponderExcluirSe na OAB, onde o Direito tem que ser cultivado direitinho, acontece isso..... afinal...... onde estamos? ou onde chegaremos?
Deus nos proteja !
Aliás, corre a boca pequena que o imóvel era pra outra pessoa. Adivinhem quem??????
ResponderExcluirAcho que o trabalho de gestão da OAB-PA, atualmente, é tão excelente e transparente que está causando inveja e despeito em figuras carimbadas...De tal sorte que tais figuras, ao que parece, não medirão esforços nada éticos para criar rumor e dúvida sobre a atual gestão da OAB-PA.
ResponderExcluirAo anonimo das 17:52 kakaka quem falsifica documento é estelionatário cara! Estelionatário!!!!!!
ResponderExcluirAo anonimo das 17:52:
ResponderExcluirAcho que é isso mesmo, transparencia....foi esse o papel usado para falsificar a assinatura do vice e se apropriar do imovel kkkkkkkkkk
Vcs viram que gracinha a "verdade sobre o terreno da subseção de Altamira"? Uma gracinha! eles são tão mimosos...esqueceram alguns pontos relevantes que jamais serão esquecidos: REUNIÃO DO CONSELHO PARA AUTORIZAR UMA VENDA ANTERIORMENTE FEITA; UMA ASSINATURA FALSIFICADA E O GRANDE EMPENHO PESSOAL(OH DEUS, PORQUE HEIM?)DO PRESIDENTE PARA VENDER LOGO O IMÓVEL.
ResponderExcluirNão adianta tentar tapar o sol com a peneira, o estrago tá feito e só resta fazer a depuração.
Eu que votei nele a pedido do Ophir. Se arrependimento matasse...seriam dezenas de centenas de causídicos mortos.
ResponderExcluirCINCO CONSELHEIROS assinaram o ato.Somente sobre uma assinatura pesa dúvida, conforme veiculado na mídia, MAS o vice não disse, ainda, que não aprovou a venda?Isso não é estranho?Afora isso, a venda foi aprovada pelo Conselho Seccional...
ResponderExcluirHá muitos interesses, talvez enraizados na ALEPA e outros galhos, em desqualificar a OAB-PA.
ResponderExcluirPutz, não me venham com essa de apequenar o debate. A situação é delicada, a OAB do Pará está no olho do furacão e a essa altura, o que menos ajuda são colocações como essas dos anonimos das 9:49 e 18:52. Por favor, não nos queiram fazer de bobos não.
ResponderExcluirNão há espaço para esse tipo de postura.
O minimo que se quer é que tudo seja explicado. Há sim dois diretores que não concordaram, um deles assinou e qdo viu que se tratava de uma arrumação de compadres pediu o doc de volta e lhe foi negado.
O pior, se uma assinatura foi falsificada e esse diretor já disse isso em entrevista gravada (audio), o que falta ainda?
Agora, querer desmerecer o fato acusando os corruptos da ALEPA é pra fazer qualquer um rir muito.
Foram os enraizados da ALEPA que falsificaram a assinatura do vice de vcs advogados?
Foram os enraizados da ALEPA que levaram o doc ao cartório?
Foram os enraizados da ALEPA que venderam um imóvel com data de maio e convocaram o conselho para autorizar essa venda em junho?
Faça-me o favor, tenha dignidade!