segunda-feira, 13 de junho de 2011

Galvão, o inexcedível

Um chato é sempre inexcedível.
Ele nunca se basta.
Quando se pensa que já chegou ao limite da chatice, que nada!... O chato ainda tem gás, ainda tem chatice para ir adiante.
Galvão Bueno é um chato. Logo, é inexcedível.
Quando se pensa que já chegou ao limite da chatice, que nada!... Ele ainda vai adiante.
Foi assim no jogo da semana passada, aquele da despedida do Ronaldo Fenômeno.
Galvão superou seus próprios limites: ele queria narrar um beijo.
Hehehe.
Sim, queria narrar um beijo - que não houve, para frustração do Galvão - do Fred no Ronaldo.
Lembram-se daquela cena - o Fred saindo de campo, no final do primeiro tempo, para o Ronaldo entrar?
Lembram-se do Fred, num gesto bacana, natural, fazendo uma reverência em direção ao Fenômeno?
Pois é.
Galvão, o chato inexcedível, queria mais.
Queria um beijo.
"Vai, Fred. Beija ele, Fred. Beija...." - narrou Galvão.
Céus!
Fred não beijou Ronaldo. Parece até que ouviu o Galvão narrar.
E vejam só, Galvão é secador até quando narra um beijo. Vai ver, se ele não tivesse narrado, o Fred teria dado uma bitoca no Fenômeno.
Putz!
E não satisfeito, Galvão foi além.
Logo depois do primeiro tempo, começou a falar sobre os dias em que o retorno de Ronaldo ao ao futebol foi desacreditado após operar o joelho.
Aí, resolveu complementar tudo com um texto que ele atribuiu a um poeta argentino, chamado Alberto Briti”:
Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis.

Constatou-se ogo que o texto não é de Alberto Briti.
É de Bertold Brecht (1898 – 1956).
Hehehe.
Confira tudo aqui.
Esse Galvão é mesmo inexcedível.
Fora de brincadeira.
Mais do que ele - ou igual a ele -, só o Pedro Bial e a Fernanda Young, a chata mitológica.

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