quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A selvageria pesou na aposentadoria antecipada de Ronaldo

Coleguinhas - muitos - tendem a acreditar que a fúria, a selvageria com que uns 20 ou 30 gatos pingados de corintianos trataram a equipe, depois da eliminação do Corinthians da Libertadores, não pesou na decisão de Ronaldo Fenômeno de antecipar sua aposentadoria.
A mulher de Ronaldo, Bia Antony, disse numa entrevista que esse incidente teve apenas uma "pequena parcela" na decisão.
Não apostem nisso.
Não aposetem.
Ronaldo, é claro, não disse nenhuma invencionice quando apontou, como razão essencial para abandonar o futebol um pouco antes do programado, as suas dores, as suas lesões, a sua incapacidade de superar, apenas com a qualidade técnica, as suas enormes limitações físicas.
Mas é evidente que a selvageria com que os 20 ou 30 gatos pingados de corintianos se comportaram foi um fator que deve ter pesado à beça para Ronaldo antecipar a aposentadoria.
Querem ver como pesou?
Imaginem o seguinte quadro: o Corinthians classificado para as próximas fases da Libertadores e Ronaldo sempre festejado pela torcida.
Vocês acham que, num cenário assim, ele penduraria as chuteiras agora?
Dificilmente.
Mas todos acreditamos que Ronaldo guarda mesmo uma grande paixão pela torcida corintiana.
A torcida do Corinthians são milhões de pessoas.
Aquela selvageria do 20 ou 30 gatos pingados não expressa o respeito e a admiração quase incomparáveis que a torcida corintiana sempre teve pelo Fenômeno.

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