quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O nível das solidariedades

De um Anônimo, sobre a postagem Os caminhos depois do desabamento:

Por que o governador e o prefeito estiveram nesse local e não foram à favela que pegou fogo no dia de ontem?
Simples: o da Três de Maio é de rico e da favela do Jurunas é de pobres.
Aquele incêndio da Mauriti com Visconde que vitimou seis pessoas de uma só familia.
O prefeito apareceu por lá? Necas.
Só faltará o Estado assumir as indenizações. Tem boi na linha.

7 comentários:

  1. Anônimo2/2/11 16:32

    Não é obrigação do nenhum Governador
    esta visitando incendios.

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  2. Anônimo2/2/11 16:49

    Entendi o gesto do governador.
    Esteve presente no local de uma tragédia de enorme impacto para tudo e todos.
    Mas deveria, sim, ter ido ao outro sinistro.Falhou.
    Papo de ser rico ou pobre é apenas o manjado discurso de quem já está saudoso do maravilhoso governo que acabou sem ter começado, onde a propaganda engano$a deu no que deu.

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  3. Marcus Vinícius2/2/11 16:51

    Não se trata de rico ou pobre e nem devemos cair neste erro.
    Não querendo diminuir o valor de 3, 6... ou 10 vidas, pq todas tem o mesmo valor. No entanto a grandiosidade da tragédia de sábado a tarde, necessitava sim de uma movimentação de vários setores do Estado e mais do que isso, necessitava de ações emergenciais, onde a presença de autoridades é sempre bem vinda, visto que são pessoas com capacidade de tomar decisões que burle a burocracia. No caso do incêndio na Maurití, que também trata-se de uma tragédia, tivemos a presença do poder municipal na presença do Prefeito Duciomar, que junto com a Defesa Civil tomaram as providências necessárias.
    O desabamento do "Real Class", teve 3 vítimas fatais, desalojou aproximadamente 150 famílias, ocasionou um caos no centro da cidade, interferindo na vida de milhares de pessoas, ricas ou pobres, que precisam passar todos os dias pelo local. Enfim, não quero em nenhum momento desqualificar qualquer uma das tragédias, apenas a dimensão.

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  4. Anônimo2/2/11 18:53

    Pela mesma razão que os blogs não comentaram os incêndios, meu chapa.

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  5. Anônimo2/2/11 20:03

    Ah tá, entendi! O Governador é da defesa civil, né assim? Ele agora é obrigado a comparecer em todos os incidentes.

    E bem lembrado pela sua metafora da miséria o incidente da Visconde... A Ana Júlia, do Partido dos tabalhadores, foi lá também né?

    Certo... certo. As comparações só servem para uns e nao para os outros.


    Perfeito!

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  6. Não foi a classe dos moradores nem tão pouco o fato da complexidade maior deste ou daquele evento.

    O que fez Jatene e Duciomar aparecerem no Real Class e furtarem-se do Plebe Class em chamas foi, ora bolas, as cameras de tv e os flash's imperdíveis, inclusive o feito pelo sr. SECOM que fez e o divulgou quase que instantaneamente.

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  7. Anônimo3/2/11 16:58

    Na mosca, das 04:56. A questão eram os holofotes, muitos de redes nacionais. Mas na hora de pedir votos pra eleição, ambos - prefeito e governador - preferem o Jurunas, a Mauriti etc. Seu Espaço, a sua leitura do caso é perfeita e faz lembrar Justo Veríssimo/personagem do Chico Anysio: "Eu quero que pobre se exploda!" Todas as vezes que ouço um político falando na preocupação que tem com o povo essa frase vem a minha mente. É impressionante.

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