quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Uma paraense no palco da tragédia

Paraense, servidora federal, acompanha de filho e irmã, viu a tragédia de perto no Rio.
Aliás, viu não.
Esteve no próprio palco da tragédia, mas não chegou a percebê-la.
De férias no Rio, ela subiu para Teresópolis e Petrópolis no dia mesmo em que a tromba d’água fez um estrago na região.
E por que subiu a serra?
Porque que não sabia do início da tragédia, que até então não ganhará tanta repercussão.
Pois chegou à região serrana, ficou por algumas horas, passeou por lá e desceu de volta.
Foi quando começou a receber ligações – às dezenas.
Eram amigos e parentes de Belém querendo sabe onde ela estava, como estava, essas coisas todas.
Ficaram todos aliviados quando souberam que nada tinha ocorrido, graças a Deus.
Mesmo sem ter ficado na área da tragédia, algumas coisas que ela viu – e soube – são de estarrecer.
É o caso de malandros que se vestem de voluntários para furtar e vender donativos que chegam para os desabrigados.
Esses malandros se juntam àqueles outros – os políticos, malandros criminosos – que concorreram decisivamente para potenciar a tragédia na região serrana do Rio.
Putz!

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