Esse caso do cenógrafo que passou algum tempo operando o Twitter do Theatro da Paz, conferindo-lhe a aparência de ser institucional, é um caso emblemático de que vivemos tempos interessantes.
Outros diriam tempos perigosíssimos nessa área minada, meio movediça das comunicações que bombam nessas tecnologias muderníssimas.
Outros mais podem até dizer que são tempos instigantes.
Cada um fique com o conceito que achar melhor, mas não há dúvida: isso a que chamam de redes sociais representa ainda um enorme desafio para instituições e corporações.
Se vocês puderem, acessem o Twitter do Teatro da Paz.
Acessem antes que as tuitadas que ficaram lá, depois da confissão do cenógrafo, sejam removidas.
Observem como o operador diz que ele criou o perfil com a alegada anuência da direção (ao que tudo indica a anterior) da Casa.
Se ele diz a verdade, a direção que o autorizou acompanhou a forma como o Twitter - até então com a aparência de institucional - vinha sendo operado?
Apreciou o estilo das tuitadas?
Avaliou se as informações prestadas no Twitter estavam de acordo padrões institucionais estabelecidos para uma Casa da tradição, do respeito que um Theatro da Paz deve ter?
Fez um juízo ponderado sobre a procedência do linguajar utilizado pelo operador do Twitter - dito institucional - e os demais tuiteiros que interagiram durante algum tempo com ele?
Provavelmente nada disso aconteceu.
A ser verdade o que diz o cenógrafo, aconteceu, sim, o seguinte.
Ele foi à direção e pediu:
- Deixa eu fazer um Twitter para o Theatro da Paz?
- Deixo.
Pronto. E começou o Twitter com aspecto institucional do Theatro da Paz.
Simples assim.
Muito simples.
É como já se disse aqui.
O Twitter é uma excepcional ferramenta.
Mas movediça.
Porque em 140 caracteres, apostem, vocês podem construir o mundo.
Como em 140 caracteres poderão destruí-lo.
Em 140 caracteres, pode-se até construir um outro Theatro da Paz.
Como se pode até, acreditem, livrá-lo dos cupins (hehehe).
É assim.
O Twitter e essas chamadas redes - ou mídias - sociais são interessantes.
Instigantes.
Mas perigosíssimas.
Ou não?
é muita falta do que fazer e muita falta de assunto, olha, vou te contar...
ResponderExcluirEssa sequência de matérias sobre o Twitter faz parecer que o dono do blog está sem pauta. Aí perde tempo com essas besteiras
ResponderExcluirO Twitter virou um “gueto”, tribos especificamente mais quinhoadas, financeiramente, onde o pobre não tem acesso, pois custa caro e pobre não pode dar palpite, pois não consegue atravessar este muro das realezas da idade média, pois eles continuam a existir, não fisicamente, mas de forma espacial. Um pobre não pode pagar uma conta de celular, pois o nosso custo é um dos mais altos do mundo, perdemos até para a Jamaica.
ResponderExcluirAcessar em “LAN HOUSE”, sai caro e ele prefere, quando prefere, levar o filho para jogar. Não venham com o “Navega Pará” pois nas “cidades virtuais” esse tipo de acesso não é permitido. Coisa pública, precisa ser tratado de forma pública, para o público. Mesmo que o pobre não tenha dinheiro para ir ao teatro, o teatro também é dele, e o maquinista, serralheiro o puxador de corda ou de saco, seja quem for o empregado do teatro é empregado do público (povo) e precisa fazer mídias que o público tenha acesso, nem que sejam informações nas rádios comunitárias ou nas rádios “boca de ferro”. Lembrem-se: ainda não atingimos o estágio de uma Islândia, onde todos têm acesso a tudo, sem que precisem deixar de comer, para ter uma TV a cabo em casa.
O que o cara fez de errado ao criar o perfil no twitter ?? vc viu os posts dele? o que tem demais no conteúdo ? acho uma besteira este auê todo criado por causa disso. tem coisas muito mais importantes a serem tratadas.
ResponderExcluirPensei...pensei...e, honestamente, não vi nada demais na historinha do twitter do Theatro da Paz.
ResponderExcluirLi algumas mensagens e...nada.
Nada comprometedor, nada absurdo, só... nada.
O camarada até colocava algumas informações interessantes.
Realmente parece perseguição do "Espaço Aberto".
Tola, diga-se.
Será que não é permitido contrariar o papinho dos cupins?
Seria uma boa um banner lateral com o aviso: "Atenção, contrariar as informações postadas podem gerar perseguição, exposição publica e postagens ridículas"
Deve existir no Pará algo mais interessante para se escrever.
Anônimo das 22:40
ResponderExcluirÉ preciso ter noção do que seja atividade pública.
É por isso que todo concurso público deveria exigir conhecimentos sobre Direito Administrativo.
Anônimo: se alguém criasse um Twitter em teu nome, falando coisas que vc não autorizou, o que você faria?