segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

De um leitor que se identifica com Professor Demócrito, sobre a postagem A voz do dono, pela primeira vez:

Como era de se esperar, os donos da empresa disseram - na coletiva - que estava tudo bem com a obra, tudo regular, ou seja, caiu por força da natureza (raios, chuva, abalo sísmico), de um ET, ou foi atentado aéreo.
Então, como explicar as denúncias feitas por vizinhos contra essa obra? Uma delas foi, segundo matéria do LIB de hoje (30), do advogado Robert Zoghbi, que denunciou e a (in)justiça de Belém (novidade!) negou andamento a ação.
Bem, vamos ver agora. O MP acabou de interditar - com deliberação da justiça - o acesso ao escritório da Real (esperamos que não tenha havido nenhuma combinação para tirar os documentos antes). Esperamos também que o CREA pare de se preocupar tanto com a empresa e engenheiros e cumpra sua missão social: fiscalize da forma mais isenta possível (se é que isso é possível pra entidade no Pará).
Espera-se também que governo e prefeito coloquem suas respectivas máquinas para cumprimento da legislação pertinente à estrutura de prédios (altura, peso etc). Os titulares desses cargos também bem que poderiam visitar as famílias dos operários e buscar saber como está a vida das famílias que moram no entorno, que de certa forma estão desabrigadas (e, amanhã [hoje], começa a semana: tem trabalho, escola compromissos de um modo geral, e aí?
Mas, neste momento, acima de tudo, que as autoridades resgatem as possíveis vítimas que ainda estão sob os escombros do Raimundo Farias II.

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