quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Paulo Heineck: ele trabalhou de graça?

Como homem das sombras que sempre foi, uma questão, intrigante e instigante, sempre desafiou os que acompanharam, de longe ou de perto, os passos do gaúcho Paulo Heineck aqui pela Planície.
A questão é a seguinte: como era remunerado esse trabalhador denodado?
De onde provieram as rendas que o sustentaram durante estes quatro anos?
Heineck, afinal, foi um dos mais poderosos, interessados e atuantes partícipes do governo Ana Júlia.
Desenvolveu discreta, mas empenhadamente, missões que não seriam atribuídas a qualquer um, a qualquer petista ou deessista de meio-coturno, de meia-sola.
Ou vocês acham que a governadora Ana Júlia escalaria um quaquer para dar a primeira e última palavra sobre a publicidade e o marketing de seu governo.
Vocês acham que ele designaria qualquer petista pé-rapado para cuidar de verbas publicitárias e coisas que tais?
É claro que não.
Somente um cara do calibre de Heineck é que seria, digamos, premiado com essas elevadas e dignas funções.
Pois é.
Mas vocês acham que ele também faria tudo isso sem ganhar nada?
Acham que circularia com tanta desenvoltura apenas por amor - desmedido, incomparável, inafastável - à gloriosa Democracia Socialista.
Acham que trabalharia tanto, que tanto se empenharia e que mais ainda daria o suor de seu rosto para fazer tudo di grátis.
Vocês estão brincando.
Heineck sempre foi remunerado.
Mas como?
De quem forma?
Ele não está, certamente, na folha de pagamento do governo do Estado.
Nunca esteve.
Se não está, ganha por onde?
De que fonte?
O blog ouviu várias versões.
Várias e interessantes versões.
Algumas palpitantes.
Mas se poupa de divulgá-las porque não conseguiu checar as mais pertinentes.
Mas que Heineck sempre foi um trabalhador dos mais operosos, isso sempre foi.
E onde despachava?
Onde trabahava?
Onde batia o ponto, depois de tomar o seu cafezinho acompanhado de um pão careca com - ou sem - manteiga?
Hehehe.
Heineck, quando em Belém, despachou muitas vezes - muitíssimas - no gabinete de Sua Excelência Marcílio Monteiro, o secretário Secretaria de Estado de Projetos Estratégicos (Sepe).
O blog ouviu gente que tratou com ele, Heineck, na sala de Marcílio.
O blog conversou com pessoas que se reuniram com Heineck na mesa de reuniões instalada no gabinete de Marcílio.
Para irritação do outro Monteiro, o Maurílio, que não engole - parece que não - Heineck até hoje.
Aliás, indagações semelhantes podem ser feitas em relação a Joaquim Soriano, o condestável da DS nacional.
Quando ele chega a Belém, ou das vezes em que passou por aqui, sempre recebeu tratamento VIP, com carro oficial à disposição e hospedagem das melhores.
Às expensas de quem, que mal - ou bem - se pergunte?

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