A professora Edilza Fontes é um dos quadros históricos do PT no Pará.
Edilza, quando o governo Ana Júlia começou, tinha bastante influência.
E não se diga que teve bastante influência apenas em decorrência de suas ligações pessoais com Ana Júlia, já que ambas são – ou foram – amigas e comadres.
A professora se fez influente porque revelou qualidades para tal.
Edilza coordenou a campanha ao governo petista, em 2006.
Antes mesmo de Ana Júlia, já eleita, assumir o governo, era Edilza quem cuidava de sua agenda.
A professora foi nomeada diretora-geral da Escola de Governo.
E começou a trombar com o núcleo mais próximo à governadora. Começou a trombar com o que se convencionou chamar de núcleo duro.
Pronto.
O processo acabou resultando na exclusão de Edilza do governo.
Ela, diga-se, não pediu para sair.
Foi enxotada. Foi saída. Foi escorraçada.
“Fui exonerada”, diz a professora, que acabou se desligando da Democracia Socialista (DS), a tendência a que pertence a própria Ana Júlia.
O Espaço Aberto foi ouvir Edilza Fontes.
No vídeo acima, ela expõe em 11 minutos ao blog não ter dúvidas de que o isolamento da governadora Ana Júlia, os erros de comunicação de seu governo, sua incapacidade de livrar de “vozes únicas” – leia núcleo duro – e a mania de descumprir acordos com aliados são fatores que levaram o governo e o partido a não alcançar a reeleição, no pleito de outubro passado.
O blog, de vez em quando, dependendo da disponibilidade de tempo aqui do pessoal da redação, vai oferecer entrevistas assim, filmadas.É só clicar e assistir.
Que o autor do blog tenha obsessão por notícias negativas contra o governo Ana Júlia, todos os seus leitores já perceberam. O que não é aceitável é que sequer se faça um registro, um zinho sequer, sobre a aprovação das contas do governo estadual, referentes a 2008. Só porque a votação contrariou a lógica, que era a reprovação das contas?
ResponderExcluirô das 10:51, seria "milhó" perguntares à donAna "purquê" tem tantas, diversas, muitas notícias negativas no governo dela.
ResponderExcluirOu moras onde?
Ah, e ter as contas aprovadas, salvo engano, é um DEVER DE TODO GOVERNO.
Se nenhum as tem, é porque são todos iguais na mediocridade; alguns se destacando mais na "maquiagem" e nos "atalho$".
Captou, cumpanheru?
Ouvir a voz da professora Edilza é importante. É pedagógico. Aprendemos sobre as entranhas do poder, o jogo de interesses, as rasteiras. Aprendemos que os programas de partido nada valem quando o núcleo é rude e o partido é tíbio.
ResponderExcluirA aprovação das contas comprova que todos os que votaram, eu disse todos, são farinha do mesmo saco, ou não? Me ajuda aí!
ResponderExcluirQuanto ao partido ser tíbio, discordo frontalmente, pois o PT é o único que pode se intitular e ser visto como partido político, ou não?
Não publicaste a análise.. não é imparcial...
ResponderExcluirEsse pessoal do PT se merecem!
ResponderExcluirProf. Edilza, o PT tornou-se igual aos outros. Por isso, daqui para é o PSTU.
ResponderExcluirEdilza, o que faltou foi o Partido dos Trabalhadores, se manifestar quanto aos desmandos da Gvernadora, do Pacheco e dos Petralhas...sem falar na comissão de ética do PT que foi estremamente lerda!
ResponderExcluirExecutiva Estadual – Gestão 2010 / 2012
Presidente – João Batista Barbosa da Silva
1° Vice – Presidente – Ivanize de Souza Gasparim –
2º Vice – Presidente – Ademir Martins dos Reis –
Secretária Geral - Maria de Jesus dos Santos Lima –
Secretário de Organização – Advoncil Candido Siqueira
Secretária de Finanças – Lindalva S. e Silva Aragão –
Secretário de Assunto Institucionais – Claudio Alberto Castelo Branco –
Secretária de Formação – Jorgiene dos Santos Oliveira
Secretário de Comunicação – Bira Rodrigues –
Sec. de Mov. Sociais – Ana Suely Oliveira-
Líder da Bancada – Bernadete Tem Caten -
Secretário de Juventude – Cássio Nogueira –
Edilza quem não te conhece que te compre.
ResponderExcluir