quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O que ele disse

“[... A entrevista de Edson Barbosa, titular da Link, expõe de maneira cristalina quatro traços de seu perfil sobre o qual já me havia relatado Ricardo Berzoini, ex-presidente nacional do PT: a inabilidade profissional, a incapacidade analítica, a indigência intelectual e uma capacidade ímpar de fabricar desculpas e terceirizar responsabilidades. Para mediar essas deficiências, ele sustenta sua retórica na mecânica discursiva de um vendedor de carros usados sempre descrevendo perda total como pequenas avarias na carenagem.
[...]
“A entrevista de Edson Barbosa não deixa dúvidas: a Link não passa de uma grande fábrica de desculpas.”

Chico Cavalcante (na foto), jornalista e publicitário, rebatendo no Blog da Repórter a entrevista cheia de coisas interessantes concedida por Edson Barbosa, o marqueteiro da governadora Ana Júlia na última campanha eleitoral.

4 comentários:

  1. Caro PB,

    O eixo deste "debate" é um só:Dinheiro !
    Os "marqueteiros" brigam pela vitória que possibilita o acesso às futuras verbas publicitárias...Deste modo,não foi a link quem perdeu,mas as agências que foram deletadas da participação na campanha petista...O resto é dinheiro perdido...Daí a briga !!!!
    Mudemos a agenda de debates !!!
    PAULO RIBEIRO

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  2. Enquanto essa briga é divulgada, por onde andam as análises verossímeis sobre a derrota petista? A única análise realmente convicente, veja que curiosidade, foi produzida pela Profa. Edilza Fontes - que falou inclusie o que o PSDB por enquanto cala -, mas não ganhou a mesma notoriedade dessa briga.

    Professoa Edilza disse muitas verdades sobre a derrota, mas o que tem ganhado espaço é a birra entre os marketeiros. Já foram entrevistas em cadernos de domingo, sucessão de posts em blogs, comentários exagerados... enfim, tudo que possa fazer crer que a derrota petista é produto de uma falha na estratégia de markentig.

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  3. Todos querendo o "carguinho" do Márcos Valério.

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  4. Os comentaristas que me antecederam parecem querer reduzir o debate a uma contenda venal. É uma forma de apequenar o debate e de tentar fazer crer que as pessoas envolvidas nele estão motivadas por "interesses menores". Vamos dizer assim: os publicitários e marqueteiros, como os jornaleiros, os pedreiros, os arquitetos, os peixeiros, os advogados e os juízes do supremo, trabalham para ser remunerados. Até onde seu ninguém trabalha de graça. Nem relógio. Nem monge budista. Baixarias anônimas como "todos querem o carquinho de Marcos Valério" são tão cretinas como dizer que todo advogado é bandido, embora alguns advogados sejam bandidos, como alguns médicos são bandidos e como alguns bandidos se fingem de médicos para dar consultas oftalmológicas e depois ganhar apoio de tucanos e virar prefeito da capital do estado do Pará. Generalidades são burras. O debate iniciado por Rita Soares é útil e sério e deveria ser aberto a opiniões bem mais qualificadas do que as que se apresentam aqui apenas para consumir nosso tempo com suas desinteligências e arrotos retóricos.

    Paulo Furtado, publicitário

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