quarta-feira, 3 de novembro de 2010
A mulher na Presidência após 121 anos de República
Desde a Proclamação da República Brasileira, em 1889, a mulher nunca teve a oportunidade de ocupar o cargo máximo deste país: a Presidência do Brasil. No vindouro dia 15 de novembro, completaremos 121 anos de República. Como se vê, após mais de um século, uma mulher ocupará e exercerá o mais alto cargo do Brasil por vontade do povo brasileiro em decorrência de processo eleitoral democrático.
É sob este prisma histórico e constitucional que a eleição de Dilma Rousseff para a Presidência da República há de ser analisada pelas presentes e futuras gerações: uma conquista substancial do Estado Democrático de Direito Brasileiro. E tudo isto, vale mirar e refletir, implica uma missão fundamental para a eleita: o de fazer a diferença não só de gênero, mas também na qualidade da gestão do Estado Brasileiro, para que este seja cada vez mais capaz de proporcionar e ampliar a harmonia imprescindível entre crescimento e desenvolvimento econômico, traduzindo o primeiro em crescentes e reais taxas de bem-estar para a população.
Sucesso para a nova presidente do Brasil, Dilma Rousseff! E que todos tenham a consciência de envidar esforços - locais, regionais e nacional - pelo bem econômico e social do povo brasileiro. E que tais esforços se pautem pelo quanto melhor para o povo, melhor!
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STAEL SENA LIMA é advogado pós-graduado em Direito pela UFPA
Só o fato de ser mulher não é garantia de coisa nenhuma. Yeda Crusius e Ana Carepa também foram as primeiras mulheres governadoras do RS e do PA e não deram conta do recado. Homem ou mulher, tem que ter é competência. O resto é conversa fiada.
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