Do leitor Artur Dias, sobre a postagem Responsabilidade é do eleitor, conseqüências são para todos, artigo de Stael Sena:
Para mim, o eleitor é um ente genérico demais para ter debitada em sua conta a responsabilidade sobre a eleição de pessoas corruptas e incompetentes.
Nem o fato de se viver numa sociedade considerada mais "avançada", mais "politizada" garante a eleição de políticos confiáveis, imagine aqui, onde a "onda" carrega os eleitores mais facilmente...
Penso que toda crítica deve se dirigir primeiramente às elites, aquelas parcelas da sociedade que têm conteúdo intelectual suficiente para modificar as instituições e tendências na sociedade.
Pensemos por exemplo na Imprensa: depois de transformar a informação em mercadoria, agora tem sérias dificuldades para convencer as pessoas de que a corrupção nos altos escalões do governo Federal tem sua raiz na própria concepção de poder do PT. O problema não está em ter uma opção ideológica, mas sim em trabalhar com fatos de maneira a mostrá-los em sua coerência lógica.
Podemos atacar a mentalidade imperante, denunciada por Ruy Barbosa, mas oferecer uma solução moral, apelando à consciência individual, dilui a responsabilidade em relação às questões políticas. Não existe apenas o problema da escolha do candidato; parece-me haver, antes, um problema de "criatividade", em diversos níveis sociais e políticos.
Quero dizer, se o cidadão comum absorve o pensamento mesquinho e imediatista da política, por que não pode desenvolver também uma mente libertária, pensando a renovação da política em aspectos muito mais abrangentes que os de uma eleição?
Olá, leitora que mandou pra cá informações sobre um professor.
ResponderExcluirPreferi não aceitar seu comentário porque envolve detalhes da vida pessoal dele.
Estou certo de que você está dizendo a verdade e sua intenção ajudar é das melhores.
Mas acredito que, mesmo assim, é preciso preservar a intimidade do professor.
De qualquer forma, vou ver de que forma possa encaminhar essa questão.
Abs.