quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O pitaco de Aécio

Aécio Neves resolve dar seu pitaco.
Mete o bedelho na campanha de Serra.
Mas os palpites são com muito jeito.
No estilo tucano.
No idioma tucanês.
Mesmo assim, diz Aécio que “teremos de dar um freio de arrumação”, se houver segundo turno.
Mas, sinceramente, vai ter segundo turno?

Um comentário:

  1. Sejamos francos
    As eleições estaduais, lamentavelmente tendem a polarização entre o socialdemocratismo tardio do PT e o despotismo fascista dos tucanalhas. A esquerda socialista não conseguiu emplacar seus candidatos, dessa forma o fraco repertório político dos candidatos marcará o 2º turno.
    Simão e a governadora do PT não demonstram qualquer intimidade com o bom argumento político, suas campanhas são verdadeiras produções a la Hollywood, cheias de efeitos especiais que na verdade camuflam a ausência de projeto.
    Do lado petista, o apelo messiânico sempre fazendo referência a imagem de Lula, sem qualquer habilidade política e incapaz de mobilizar os setores mais politizados da classe média historicamente ligados ao PT.
    O saldo positivo do governo petista foi a política de remuneração dos servidores públicos estaduais que recuperaram parte das perdas impostas pelos tucanalhas, além de um tímido ensaio desenvolvimentista confirmado pelos números IDESP.
    Em relação aos tucanos o balanço político e administrativo é trágico, carrasco dos servidores públicos, impondo perdas remuneratórias históricas, o PSDB é apenas a organização dos plutocratas. Impediu de todas as formas o desenvolvimento institucional e social do estado.
    Politicamente o governo tucano foi marcado pelo despotismo, sempre foi utilizado como recurso estrutural da instrumentalidade política dos governos do PSDB. Uma gramática institucional marcada pelo insulamento burocrático exageradamente centralizador, sem qualquer espaço legítimo de diálogo e articulação com a sociedade civil organizada. Excluindo com especial vigor os movimentos reivindicatórios, muitas vezes criminalizados e alijados do processo decisório.
    É preciso reorganizar a esquerda socialista para apresentar uma alternativa concreta e viável de transformação.

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