O “Repórter 70”, de O LIBERAL de hoje, publica a seguinte nota:
VER-O-PESO
Vergonha
Paraense que recebia visita de amigos do Sul do País foi mostrar-lhes a cidade, começando logo pelo Ver-o-Peso, afinal, nosso principal cartão postal. Qual não foi sua vergonha, porém, ao constatar que a sujeira e restos de obras, que se arrastam há muito tempo, fazem do local um cenário de Haiti, com perdão dos haitianos. O Mercado da Carne e suas adjacências, então, são um espanto, tamanha a bagunça, sujeira, falta de higiene e mau cheiro. Belém é, mesmo, a cidade do São Nunca.
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Do Espaço Aberto:
Se o cicerone paraense levasse seus amigos sulistas a outras paragens de Belém, sentiria mais vergonha ainda.
A Belém desta era Duciomar, o huno que nos governa, transformou-se ela mesma num cartão postal da pior gestão que a cidade já teve desde 1616, quando ali pelos lados do Forte do Castelo aportou Francisco Caldeira Castelo Branco.
O cartão postal da inépcia, em que Belém se tornou, sufoca os verdadeiros cartões postais desta cidade linda, prazerosa e acolhedora, mas destroçada, imunda, bagunçada e, em alguns locais, com o aspecto de terra arrasada.
Do jeito que Duciomar gosta.
Tudo no estilo Duciolândia.
O problema do ver-o-peso é a sua finalidade e a falta de políticos corajosos para remover a feira de lá, dando ao espaço um direcionamento turístico que o lugar merece.
ResponderExcluirNenhum político fala disso porque pensa que vai perder votos.
Na minha existência, só vi o Ver-o-Peso bonito uma vez: quando foi restaurado na época em que Almir Gabriel era prefeito de Belém. Foi uma obra belíssima que incluia o complexo da Feira do Açaí e outros. Depois, Edmilson Rodrigues tentou fazer alguma coisa, mas a obra foi de 1,99 e logo se acabou.
ResponderExcluirFora isso, ver-o-Peso sempre foi sujo e fedorento. Concordo com o ânonimo das 19:30 quando diz que o espaço tem que ganhar um direcionamento turístico.
Ao Adminstrador de Belém,
ResponderExcluirPrezado Senhor,
O ver-o-peso sempre foi sujo e fedorento (que digam os urubus!).
Peixe e carangueijo nunca vão deixar de feder, seja quem for o político ou a reforma que se faça ou que se pretenda fazer naquele lugar.
Turistas que geram recursos (excluo o turismo de muchileiro) não gostam de sujeira, assaltos etc.
Essas feiras em porto trazem, de regra, tudo o que não presta (sujeira, prostiuição, sonegação fiscal, etc). Uma perguntinha: acaso o porto do Ver-o-peso é alfandegado? O senhor sabe o que é alfandegado?
Enquanto permanecerem ali as feiras de peixe e de mariscos nada mudará.
Sou até contrário que se gaste dinheiro público (nosso) fazendo reforma que não reforma (o conteúdo) nada.
As feiras poderiam ser removidas para o Distrito de Icoaraci, fazendo-se lá, antes, um porto adequado (decente) para recebê-la, afinal há pessoas que dependem delas.
Unir a casa das 11 janelas com a estação das docas, dando ao ver-o-peso a mesma finalidade desses dois locais seria um começo e um desafio.
Ontem, no episódio da invasão do hotel Intercontinental no Rio de Janeiro havia 1500 pessoas no hotel, sendo 250 empregados. E isso em apenas um hotel!
Será que Belém, ontem, reunindo-se todos os hoteis alcançava esse número?
Depois não sabem porque perdemos a copa para Manaus.
O ver-o-peso é apenas um dos problemas de Belém. (vejam o entroncamento!)
Quem sabe um dia alguém poderá enxergar aquilo como ponto turistico para fazer gerar mais emprego e renda, de fato, e não subdesenvolvimento patrocinado com reformas que só servem para encher o bolso de empreiteiras.
É preciso iniciar a reforma de Belém, o quanto antes!!!!
Por que não inicia por seu "maior cartão postal", a fim de que realmente se torne um cartão postal?
o ver-o-pêso é realmente um cartão BOSTAL.
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