quinta-feira, 24 de junho de 2010

“A Imprensa deturpa, execra e, não raro, até mente”

De um Anônimo, sobre a postagem Dunga, sempre Dunga. Essencialmente Dunga.:

Respeito teu comentário, mas é preciso fazer algumas ponderações a respeito do affair Dunga versus Imprensa.
Em primeiro lugar, a Imprensa, em meu modesto juízo, foi excessivamente rigorosa nas avaliações feitas em relação à Seleção de Dunga, como se eles, Seleção e treinador, não tivessem vencido todas as competições de que participaram (Copa América e Copa das Confederações); em segundo lugar, Dunga foi alvo de críticas acerbas por não convocar Ganso & Cia.
Claro que o treinador está obrigado a ter urbanidade no trato com a Imprensa, mas esta, vamos ser francos, comete seus excessos - e, não raro, mente - e, quando as críticas são devolvidas no mesmo tom agressivo por quem foi alvo de seus ataques, então, sente-se ultrajada e propõe até a falta de diálogo, como o ilustre fez com evidente equívoco.
A Imprensa comete seus pecados, sim, deturpa, execra e, não raro, até mente.
Há, por exemplo, um texto de Thomas Jefferson, um dos founding fathers dos EUA, dizendo que os jornais mentem e deturpam, o que me parece acontecer ainda hoje (quem dirá o contrário?).
Fico, todavia, com a solução proposta pelo próprio Jefferson para estes males: que existam mais jornais e opiniões divergentes, pois os males da democracia se resolvem com mais democracia.
Defendo, pois, a rabugice indignada de Dunga com a imprensa que, em sua maioria esmagadora, trata-o com rabugice e injustiça.

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