quarta-feira, 23 de junho de 2010

Almir: o homem no espelho: acima de tudo e de todos

Da leitora Adelina Bia Braglia, sobre a postagem O pecador não era Jader. Era o dr. Almir. Parece que era.:

Seu post reviveu minha tristeza que, há algum tempo já havia se transformado em resignação. E é óbvio que a culpa não é sua!
Resignação pela conclusão, para mim não era tão óbvia e de fácil assimilação, de que o homem e suas conveniências se sobrepôs ao homem e suas circunstâncias. Aquele, eu havia aprendido a respeitar e a admirar. Este, eu aprendia a reconhecer.
Não jogo o passado fora. Nem o que Almir Gabriel representou na quebra das oligarquias políticas no estado do Pará. A isto a história fará justiça. Assim como fará também a este ocaso tristonho, objeto de usufruto de todos os que veem nisto, também, uma conveniência.
Almir Gabriel quis pagar seu preço: o de quem sobrepôs seus rancores a qualquer projeto.
Ele tem recebido críticas severas, também de quem o seguiu num projeto melhor e mais justo para o Pará. E eu me incluo nestes, embora saiba que nenhuma crítica faça coro à sua recorrente postura de quem sabe a cura do câncer, o remédio para unha encravada, as inovações da física quântica, a teoria da relatividade revista e as melhores vias para a política. Que pena!
Voltando ao post, o problema não é o encontro de Almir Gabriel e Jader Barbalho. Especialmente na política local, eles só engrossam o cenário daquilo que parece não fazer sentido. Afinal, quase todos estão jogando as crianças com a água da bacia.
O fato, e daí o renascer da minha tristeza, é o encontro de Almir Gabriel com ele mesmo. O homem no espelho: acima de tudo e de todos, seus novos rancores e suas vaidades.

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