quinta-feira, 8 de abril de 2010

Vesguice, devastação, revolta, protesto

André Nunes, o grande André, que se identifica como “escritor e morador do Uriboca”, senta a pua.
Baixa o malho.
Senta o sarrafo.
Lança um novo de alerta – ou de protesto, ou de revolta, seja lá o que for -, que compõe mais um "capítulo" da batalha contra o desmatamento da mata da Pirelli, nossa única e última floresta virgem na área metropolitana de Belém.
Refere-se especificamente ao decreto assinado da governadora Ana Júlia, já publicado no Diário Oficial do Estado, autorizando o desmatamento de parte de área da Pirelli, em Marituba, para que o governo construa 15 mil casas populares.
Esse assunto, aliás, já foi objeto de postagem aqui no blog. E o Ministério Público Federal está em cima.
Bem em cima.
Vocês podem aguardar que isso não ficar assim – tão barato, tão banal, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Pois é.
Confiram o brado do André.
Confiram o que ele diz em O Rei Vesgo e o Desmatamento da Mata da Pirelli.

3 comentários:

  1. Obrigado, Paulo, por divulgar a causa. Porque o homem insiste em degradar o seu habitat? E o que é pior, fora você, Marise e outros gatos pingados, não vejo ninguém se preocupando... mas, tenha certeza, depois, até Ong (pra mamar na Viúva, claro) será criada para 'defender' a Mata.

    Se não se quer ir às ruas, pelo menos a Web deveria servir para, em multirão, ser divulgado o ato de alerta. Fico pensando quando desmataram a mata para construírem as primeiras Cidades Novas, o Curuçamba, se não deveria ter, pelo menos, um cara lá gritando contra o crime.

    Tuitei (twitter) para vários políticos e somente obtive retorno prático do Ver; Carlos Augusto, que, inclusive se posicionou no próprio Twitter e no seu blog, inclusive dizendo que irá se manifestar no plenário.

    O Zé do PV, disse que não era área de Belém. Depois de cutucado por mim (ora, aqui não tem baleia, mas mesmo assim sou contra a matança!) que perguntei se o partido era ou não Verde, disse que o PV poderá se pronunciar (duvido mas quero morder a língua).

    Ademir Andrade disse que não caberia como vereador aprovar ou não projeto da Ana Júlia, e que precisaria conhecer o que se trata para poder opinar. O filho dele, Cássio, retornou perguntando qual o motivo de ter-lhe enviado o alerta. Depois, disse que é contra mas que vivemos num país democrático e que a Alepa é formada por uma divercidade de pensamentos. E só.

    Como ser vê, são honrosas as exceções, caro Paulo.

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  2. Anônimo8/4/10 11:13

    Se não for urbanizada, será invadida de qualquer maneira.

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  3. Caríssimo Paulo,

    Obrigado por divulgar a causa.
    Não se falava em meio ambiente quando mentes evoluídas criaram ou preservaram espaços com a Rocinha, hoje Museu Goeldi, o Bosque Rodrigues Alves, a Floresta da tijuca, o Parque Barigui, o Central Parque e outros tantos "pelaí".
    Tua pena respeitada é importante neste momento de quase surdina.

    Sempre soube que podia contar contigo.

    Quem puxa aos seus, não se degenera.

    andre costa nunes

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