segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O desprezo ao patrimônio e à cultura do Pará. Pela Secult.

Da leitora Sílvia, sobre a postagem A caminho da sucata:

Infelizmente, o secretário Edilson Moura parece ignorar solenemente o patrimônio e a cultura paraenses. Tem o descaso com o Teatro da Paz, com o Waldemar Henrique, com os profissionais da Amazônia Jazz Band, que receberam os quatro meses de salários atrasados pouco antes do carnaval, e tem mais: deixou ruir a Escola Monsenhor Mâncio Ribeiro e esqueceu a Casa da Cultura, ambos em Bragança.
O prédio da escola, completamente abandonado, é alvo fácil para saques e vandalismo. Ele é patrimônio histórico e protegido pelo Decreto Municipal Nº 010/2008. É justo lembrar que a deputada Simone Morgado disponibilizou recursos de mais de R$ 1 milhão, aprovado no Orçamento Geral do Estado de 2008, para a restauração do patrimônio. Mas até agora, nada.
Pertencente à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o prédio foi construído em 1929 e abrigava uma escola de nível fundamental, mas quando foi desativado para o restauro – o que nunca aconteceu -, foi saqueado. Já foram retirados os pisos feitos em madeira de lei (pau-amarelo), as janelas, o madeirame e até a imagem em mármore do Cristo crucificado. No início do ano passado, devido à intervenção da deputada, a Secult enviou uma equipe de engenheiros e arquitetos para dar início ao processo de restauração em caráter emergencial do Mâncio Ribeiro. Nada foi feito.
Igualmente grave é a situação da Casa da Cultura de Bragança. O governo expressa na mensagem que encaminhou à Assembleia Legislativa agora em fevereiro, que “a recuperação da cobertura da Casa da Cultura movimentará R$ 125 mil”. É possível que este ano, de promessas eleitoreiras, as obras sejam executadas. Vamos aguardar.

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