quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Baenão passa por vistoria

No AMAZÔNIA:

Depois que o Mangueirão foi vetado e a Curuzu ameaçada de interdição, o Baenão, terceira maior praça esportiva em capacidade de público do Pará, receberá hoje a visita de oficiais do Corpo de Bombeiros. A visita tem o objetivo de fiscalizar se as obras que o clube se comprometeu a cumprir mediante prazo estabelecido na assinatura do Termo de Ajuste de Conduta (TAC), no Ministério Público Estadual, já foram concluídas. Segundo o gerente de segurança do estádio, coronel Wilson Rego, o clube cumpriu as primeiras três exigências do documento e não deverá receber multa, que seria de R$ 1 mil por dia de atraso.
Segundo Wilson Rego, o TAC que o clube se comprometeu estabelecia como as mudanças mais urgentes a criação de uma brigada de incêndio, que terá 20 homens, colocação de extintores em pontos previamente designados segundo o projeto de estádio, instalação de luminárias, placas de sinalização, câmeras de vigilância e alarmes. O custo das primeiras obras, segundo Rego, foi superior a R$ 20 mil. 'Conseguimos recrutar 20 dos nosso funcionários, que já trabalhavam no Baenão ou na sede social, e oferecemos o curso de brigadistas. Eles já terão certificados e receberão coletes para atender os torcedores em caso de um sinistro, que esperamos que não ocorra. Os alarmes e câmeras já haviam sido instalados, então acredito que cumprimos os pontos, só não temos como saber se o que fizemos é o que de fato as autoridades queriam', explicou.
Wilson frisou que estas obras compreendem apenas a primeira etapa do que foi estabelecido no TAC. O problema, segundo ele, será cumprir a segunda etapa: a instalação de pára-raios no estádio, a elaboração de um laudo de verificação de engenharia, que só pode ser feito por profissionais credenciados no Crea e com curso de formação específica, e a instalação de uma rede de hidrantes. O custo das obras consequentes deve ultrapassar os R$ 100 mil. 'Um dos problemas de conseguir esse laudo é que existem apenas 17 profissionais capacitados no Pará para fazer isso, então o custo é muito elevado', explicou. Segundo Wilson Rego, o prazo para o clube finalizar a segunda etapa de obras expira no mês de abril.
O gerente de segurança do Baenão também tratou de acalmar a torcida azulina e rechaçou a hipótese de o Baenão correr o risco de ser interditado e até mesmo de o clube ter que pagar multa. Porém, disse também que algumas das placas de sinalização serão colocadas apenas hoje de manhã. 'Ficamos receosos de colocá-las com antecedência e acontecer um assalto no estádio, como já houve nesse mês.'

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