domingo, 24 de janeiro de 2010

Se tivesse um CNJ Desportivo, o TJD do Pará já era

Criaram o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para funcionar como uma espécie de corregedoria de toda a Justiça, muito embora cada tribunal tenha a sua própria corregedoria.
Será que não dava para criar uma espécie de Conselho Nacional de Justiça Desportiva?
Se criassem, o Tribunal de Justiça Desportiva do Pará teria sido o campeão das correições.
Correições extraordinárias, vale dizer.
Aliás, façamos logo uma pergunta que teima em não calar: para que serve mesmo a Justiça Desportiva, hein?
Vejam agora.
O zagueiro Sérgio da Tuna, corre o risco de ser punido por 60 dias.
Por quê?
Porque disse o seguinte: “Isso aqui é uma palhaçada”.
Referia-se ao papelão ocorrido na reunião – que não houve – do pleno do TJD, na última sexta.
Posicionemos os leitores, sobretudo os que não acompanham bem o futebol.
Tuna e Castanhal, que não se classificaram para o Parazão deste ano, querem o alijamento do Cametá do certame.
Alegam que o Cametá foi convidado pela FPF para participar do Parazão, o que é vedado pelo Estatuto do Torcedor.
Muito bem.
Na sexta, o TJD reuniu-se para apreciar, no mérito, o pedido de suspensão do campeonato, formulado por Tuna e Castanhal.
E aí?
E aí que, dos nove integrantes do pleno do TJD, seis não compareceram.
Seis.
Um, dois, três, quatro... até seis.
Seis.
Não se sabe se as seis Excelência foram à mesma festa de aniversário, ao mesmo happy hour, exageram nos mesmos comes e bebes e acabaram nocauteados pelo mesmo piriri, pela mesma, digamos, indisposição estomacal.
E o TJE ainda quer punir o zagueiro Sérgio pelo que disse.
Hehehe.
Olhem, o zagueiro Sérgio é quem deveria estudar uma forma de punir os juízes – ou auditores – do TJD.
Sérgio deveria fazer isso, independentemente de ser punido ou não.
Porque uma coisa é certa.
Se existisse um CNJ Desportivo, o TJD do Pará já teria sido extinto.

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