Vejam só.
Assim que saiu do estúdio da TV Liberal, logo depois da entrevista que concedeu ao “Bom Dia Pará”, a governadora Ana Júlia participou de uma chat, como é chamada a conversa virtual entre internautas.
Um deles, Murilo Moura, fez a seguinte pergunta a Sua Excelência:
“Governadora Ana Júlia, qual a sua opinião sobra a criação do Estado do Carajás?”
A resposta de Ana Júlia, ipsis literis, sem mudar uma vírgula, um ponto, uma letra suprimida – absolutamente nada:
“Na história do Pará nenhum outro Governo investiu tanto nas diversas regióes do Pará. A mudança é essa. Portanto a desculpa que faltam políticas públicas e por isso as reg´~oes querem se separa não cola mais. Estamos levando um dos maiores projetos de geração de meprego e renda para o Sudeste do Pará, que é a Siderúrgica em Marbá que vai gerar 15 mil empregos diretos e indiretos no fubncionamento em 2013 e 18 mil empregos diretos e indiretos na construção e implantação até 2013. portanto todo´
Ana Júlia Carepa: Portanto todos agora são PARÀ”
Pronto.
Foi exatamente assim – sem tirar nem pôr - que Sua Excelência respondeu.
Tradução da resposta: a governadora, claramente, é contra a criação do Estado de Carajás.
Agora, vejam as imagens acima. Cliquem nelas para ampliá-las.
Mostram partes de um informativo da deputada Bernadete ten Caten.
A notícia destaca que Sua Excelência participou da inauguração da nova sede da Prefeitura de Parauapebas.
A deputada esteve lá, observem, na condição representante da governadora.
Notem o que diz o título: “Bernadete representa governadora em inauguração”, conforme está grifado em vermelho.
Pois é.
Diz trecho da matéria:
A deputada estadual Bernadete ten Caten (PT) representou a governadora Ana Júlia Carepa na inauguração da nova sede administrativa da Prefeitura Municipal de Parauapebas, no Sudeste Paraense, no último sábado, 19. Em seu discurso, Bernadete defendeu a criação do Estado de Carajás e a justa distribuição da riqueza mineral a fim de beneficiar a população local.
Continua a matéria, produzida pela própria assessoria da deputada:
A deputada também ressaltou que o Estado de Carajás será realidade e que, por conta disso, urge a retomada do debate acerca do Código Mineral, que está caduco e não garante a justa distribuição da riqueza natural. "Essa é uma questão que precisa ser resolvida", ressaltou.
Afinal, a governadora é a favor ou não da criação de Carajás?
Ela, pessoalmente, diz que não.
Mas representantes seus, que falam por ela, defendem o novo Estado.
Ah, sim: a deputada haverá de dizer que emitiu sua própria opinião.
Certo.
Mas, nesse caso, sua opinião pode desvincular-se de sua condição transitória de representante da governadora?
Ana Júlia não quer ouvir falar na divisão do Pará.
Assim que saiu do estúdio da TV Liberal, logo depois da entrevista que concedeu ao “Bom Dia Pará”, a governadora Ana Júlia participou de uma chat, como é chamada a conversa virtual entre internautas.
Um deles, Murilo Moura, fez a seguinte pergunta a Sua Excelência:
“Governadora Ana Júlia, qual a sua opinião sobra a criação do Estado do Carajás?”
A resposta de Ana Júlia, ipsis literis, sem mudar uma vírgula, um ponto, uma letra suprimida – absolutamente nada:
“Na história do Pará nenhum outro Governo investiu tanto nas diversas regióes do Pará. A mudança é essa. Portanto a desculpa que faltam políticas públicas e por isso as reg´~oes querem se separa não cola mais. Estamos levando um dos maiores projetos de geração de meprego e renda para o Sudeste do Pará, que é a Siderúrgica em Marbá que vai gerar 15 mil empregos diretos e indiretos no fubncionamento em 2013 e 18 mil empregos diretos e indiretos na construção e implantação até 2013. portanto todo´
Ana Júlia Carepa: Portanto todos agora são PARÀ”
Pronto.
Foi exatamente assim – sem tirar nem pôr - que Sua Excelência respondeu.
Tradução da resposta: a governadora, claramente, é contra a criação do Estado de Carajás.
Agora, vejam as imagens acima. Cliquem nelas para ampliá-las.
Mostram partes de um informativo da deputada Bernadete ten Caten.
A notícia destaca que Sua Excelência participou da inauguração da nova sede da Prefeitura de Parauapebas.
A deputada esteve lá, observem, na condição representante da governadora.
Notem o que diz o título: “Bernadete representa governadora em inauguração”, conforme está grifado em vermelho.
Pois é.
Diz trecho da matéria:
A deputada estadual Bernadete ten Caten (PT) representou a governadora Ana Júlia Carepa na inauguração da nova sede administrativa da Prefeitura Municipal de Parauapebas, no Sudeste Paraense, no último sábado, 19. Em seu discurso, Bernadete defendeu a criação do Estado de Carajás e a justa distribuição da riqueza mineral a fim de beneficiar a população local.
Continua a matéria, produzida pela própria assessoria da deputada:
A deputada também ressaltou que o Estado de Carajás será realidade e que, por conta disso, urge a retomada do debate acerca do Código Mineral, que está caduco e não garante a justa distribuição da riqueza natural. "Essa é uma questão que precisa ser resolvida", ressaltou.
Afinal, a governadora é a favor ou não da criação de Carajás?
Ela, pessoalmente, diz que não.
Mas representantes seus, que falam por ela, defendem o novo Estado.
Ah, sim: a deputada haverá de dizer que emitiu sua própria opinião.
Certo.
Mas, nesse caso, sua opinião pode desvincular-se de sua condição transitória de representante da governadora?
Ana Júlia não quer ouvir falar na divisão do Pará.
Mas representantes seus se dizem favoráveis.
E aí, como é que fica?
Ou será que não fica?
E aí, como é que fica?
Ou será que não fica?
Bom dia, caro Paulo:
ResponderExcluirUma sugestão: reuna-se o ajuntamento de agremiações abrigadas no PT, defina-se posições unitárias sobre temas candentes e prioritários e baixe-se a ordem unida. Quem sabe o ajuntamento consegue posicionar-se, nestes temas, como um partido.
Bingo!
Abração
Parece que vc procura, a cada dia, um motivo, um assunto, para criticar o governo. Já vimos em todos os partidos, digo, TODOS, há polícos contra e a favor da divisão. Não há porque criticar a governadora porque a deputada que lhe que representa a região no parlamento, é a favor da criação de Carajá. Aí é forçar a barra, e muito.
ResponderExcluirabs
Governo esquizofrênico que diz uma coisa e faz outra, isso, sim!!!
ResponderExcluirAnonimo das 08:18h. A população precisa sim ser informada da posição oficial de governo, inclua a governadora ou seus representatantes, quanto criação do Estado do Carajás.
ResponderExcluirEsse pessoal que pretende retalhar o Pará só está visando auferir o seu quinhão.
ResponderExcluirNa verdade, querem o esquartejamento do Pará só para inflar seus interesses de toda espécie.
ei anonimo!!!!
ResponderExcluirSem paixões!!!!!
O postersomente mostrou o desalinho no discurso, somente isso, entre a governadora e sua representante no evento.
Agora, que as razões técnicas e econônomicas são vantajosas para a população daqui do Sul do Pará, com a criação do novo Estado, isso ninguém duvida.
A Governadora já tomou posição desde 01.01.2007 contrária à divisão do Estado do Pará. Se a Governadora externar qualquer opinião pública (isso vale também para o vice) quanto ao fim da integridade de nosso território, estará desrespeitando seu juramento oficial de posse quanto à defesa da integridade territorial do Pará. A Deputada não é a Governadora e tem o direito de defender o que quiser. Só acho que, para ser coerente, os deputados estaduais e federais que se empenham na criação do novo Estado deveriam por coerência renunciar ao mandato. Renunciem, deixem a vaga para quem defende o povo do Estado do Pará e se candidatem pelos seus novos Estados se conseguirem. É isso, o resto é querer criar debates superficiais.
ResponderExcluirPaulo,
ResponderExcluirEm respeito às diversas opiniões sobre o polêmico tema, infiro que não há caixinha suficiente para receber os inúmeros pontos de vistas, prós e contras, sobre a criação do Estado do Carajás ou o fortalecimento da integração estadual.
Quero apenas evocar o bom senso da crítica que não vê, nem ouve, nem pensa no fato de que a governadora, o PT e todos os seus deputados, idenpendentes da suas opiniões tem e podem ter aqui ou acolá possições distintas deste ou daquele dirigente público e isso não os tornam representantes de interesses espúrios ou puxa-sacos como alguns insistem em rebaixar o tema, o qual merece um rico debate.
Forte abraço!