No Blog do Noblat, sob o título acima:
Estão vendo por que o governador José Serra, de São Paulo, empurra com a barriga o anúncio de que será candidato a presidente da República?
No que o governador Aécio Neves, de Minas Gerais, anunciou que desistia de disputar com Serra a indicação do PSDB para candidato à sucessão de Lula, não se passa um dia sem que Lula dê uma alfinetada em Serra.
A de ontem, sobre a desvantagem de dois Tostões jogarem no mesmo time, foi respondida por Serra.
A de hoje, sobre Serra ser um mau treinador, ainda não foi. E talvez não seja.
Serra quer polarizar com Dilma Rousseff, não com Lula.
Se nem Dilma ainda admitiu de público que é candidata por que ele admitiria?
Tudo o que Lula quer é preservar Dilma, chamando Serra para brigar com ele.
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Do Espaço Aberto:
Com todo o respeito aos que entendem o contrário, mas agora, com a desistência de Aécio Neves, tanto faz como tanto fez.
Tanto faz Serra anunciar ou não que ele é o candidato.
Porque todo mundo sabe que é.
Isso é tão certo como José Serra se chama José Serra.
Então, se Serra disser: “Eu sou o candidato”, será tratado como tal.
Se continuar em silêncio – neste silêncio dissimulado -, o efeito será o mesmo.
Porque todos sabemos que ele vai disputar em 2010.
Então, só haveria mesmo um jeito de não o tratarmos como candidato: se ele disser que não será.
E isso ele não vai dizer, não é?
Porque é candidato.
Claro que é.
Quem duvida?
Aécio (que já disse não será candidato), Serra ou Dilma (que, apesar de tudo, não sei se será. Olhem que tem gente do PT caladinho, mas pronto para qualquer obra), o que deve ser discutido é:
ResponderExcluirVoltaremos aos tempos pré-Lula, quando o País, governado pelou doutores sem palanques internacionais vivia na roda-viva da submissão ao FPI (há, talvez, alguém que nem mais sabe o que é FMI – esqueceu), vivia de “pires na mão” diante da comunidade internacional, desrespeitado, achacado, enfim, com o rabinho entre as pernas?
Ou daremos curso a tudo o que se vem construindo a partir da assunção do Metalúrgico “analfabeto” que empolga as plagas internacionais, galgando um futuro que precisa ser ampliado mediante o expurgo dos indecorosos casos de escândalos internos que, dos “Delúbios aos Arrudas” da vida, solapam as nossas siglas partidárias esfarrapadando, inexoravelmente, a textura no nosso modelo político-partidário, sinalizando que a reforma política é uma das mais prementes e difíceis de chegar a bom termo. Enfim, é mazela que precisa e pode ser ser corrigida na natureza humana a valorização do “Mateus, primeiro os teus”. Tudo porque é difícil cortar a própria carne; não apenas nos arraiais dos súditos como nos arraiais do poder. Como na Câmara e no Senado Federal, locais onde uma das tarefa mais penosa é separar o joio do trigo.
De volta ao tema, o importante é valorizar nomes (mesmo do “Sapo Barbudo”) e sim, se concentrar na consciência de que é preciso, é fundamental que o retrocesso não pode presidir o nosso futuro.